12.07.2015 Views

Portuguese - Nutrire

Portuguese - Nutrire

Portuguese - Nutrire

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

10º Congresso Nacional da SBAN – Dos Genes à Coletividade02/09/2009 - Quarta-Feira Temas Livres – Apresentação Pôster Simples – AlimentosPS-02-011EFEITO DA INCORPORAÇÃO DE AMARANTO NO PERFIL DE AMINOÁCIDOS DE PRODUTOSEXTRUSADOSVANESSA DIAS CAPRILES; LUÍLA IVINI ANDRADE CASTRO; ROSANA APARECIDA MANÓLIO SOARES; JOSÉ ALFREDOGOMES ARÊASInstituição: Faculdade de Saúde Púlica (FSP) - USPAg.Financiadora: FAPESPSala: FOYER 1º ANDAR Horário: 09:00-18:30:00Introdução: A elaboração de snacks e de cereais matinais expandidos por extrusão tem crescido notavelmente nos últimos anos. O milho é amatéria prima mais utilizada devido as suas características de baixo custo e grande capacidade de expansão. Entretanto, apresenta deficiênciaem aminoácidos essenciais. Como os extrusados fazem parte dos hábitos de consumo da população, a melhora de seu valor nutritivo atravésdo uso de matérias primas com características nutricionais interessantes é importante medida para oferecer à população um alimento deconveniência com valor nutricional agregado. A incorporação de amaranto na formulação visa atender esta demanda. O perfil de aminoácidosdo amaranto faz com que este seja uma atrativa fonte protéica. Objetivos: Obter um extrusado com perfil de aminoácidos mais balanceadoatravés da mistura de farinhas de milho e amaranto. Metodologia: Foram produzidos extrusados à base de misturas de farinhas de milhoe amaranto. Foi determinada a composição centesimal. O perfil de aminoácidos foi avaliado e comparado ao padrão da FAO/WHO (1985).Resultados: O processo de extrusão não alterou a composição aminoacídica das amostras. A farinha de milho apresentou lisina e triptofanocomo aminoácidos limitantes (escores químicos 0,09 e 0,64 respectivamente), e a farinha de amaranto têm como limitantes os aminoácidoslisina e leucina (escore químico 0,90 e 0,80 respectivamente). Através da incorporação de 50 e 75% de farinha de amaranto na formulaçãoocorreu complementação aminoacídica, melhorando a qualidade da proteína destes produtos extrusados. A mistura de milho com amarantofez com que os teores de triptofano e leucina se tornassem superiores aos recomendados pela FAO/WHO. Os teores de aminoácidos sulfurados,limitantes em quase todos os grãos, também foram superiores à recomendação. Embora o teor de lisina tenha permanecido limitante (escorequímico 0,76), este foi aumentado comparando-se ao da farinha de milho isoladamente. A mistura possibilitou ainda aumento dos teores decinzas (de 0,3 para 2,9%), de proteínas (de 7,5 para 15%) e de fibra alimentar (de 2,4 para 16%). Conclusão: Através de misturas de farinhas deamaranto e milho foi possível obter melhoria na proporção de aminoácidos e incremento do valor nutritivo dos extrusados. Devido à vantajosacomposição nutricional estes extrusados são matérias primas promissoras para a formulação de snacks, cereais matinais e barras de cereais.PS-02-012AVALIAÇÃO DE ALIMENTOS COMERCIALIZADOS EM ESTABELECIMENTOS DE PRODUTOS NATURAISIVANIZE SIEBENEICHLER; SUZELEY JORGE; TAMIRIS CASAGRANDE FERNANDES; LETÍCIA KLEMPOUS CORRÊA;ALEXANDRA OSHIRO; LISE ANGÉLICA MUNIZ DE ALMEID; CAROLINA CALADO CARNEIROInstituição: UFSCSala: FOYER 1º ANDAR Horário: 09:00-18:30:00Introdução: No Brasil, a tendência de consumo de produtos alimentícios identificados como saudáveis tem sidodetectada em várias pesquisas de mercado. Objetivos: Este projeto teve o objetivo de avaliar tipos, forma de produçãoe comercialização, embalagens e ingredientes de alimentos comercializados em estabelecimentos especializados emprodutos “naturais”. Metodologia: Os dados foram coletados em visita a quatro estabelecimentos, observando o produto,sua embalagem e registrando-se os dados em planilha previamente elaborada. Foram avaliados 845 produtos. Resultados:Dos produtos avaliados, 25.0% (n=211) apresentaram-se in natura e 75.0% (n=634) na forma processada. Encontrouse72.4% (n= 612) dos produtos pronto para o consumo e 27.6% (n= 233) na forma de ingrediente de preparação.Encontrou-se 76,4% (n=646) de produtos não orgânicos, 15,5% (n=131) orgânicos e 8,1% (n= 68) que continhamalgum ingrediente orgânico. Produtos que possuíam sua forma final concentrando nutrientes encontraram-se 331itens (52,5%). Foram encontrados 85 aditivos, sendo 32 (37,6%) naturais e 53 artificiais (62,4%). Nos 634 produtosprocessados foram encontrados 974 (43,8%) ingredientes que foram previamente processados antes de compor umapreparação, 1171 inteiros (52,8%) e 76 (3,4%) transformados quimicamente. Encontrou-se 672(79,5%) produtoscuja embalagem era transparente ou ausente e 173(20,5%) com embalagens opacas. Foram encontradas frasesressaltando nutrientes adicionados aos alimentos (n=7 ou 0,8%); nutrientes naturais dos alimentos (n=70 ou 8,3%);outras propriedades desejáveis (n= 189 ou 22,3%), estimulo ao consumo por crianças (n=4 ou 0,5%) e ausência defrases ressaltando vantagens (n=575 ou 68,0%). Conclusão: Conclui-se que os produtos estudados, na sua maioria,são processados e prontos para o consumo. Além disso, os produtos usam ingredientes, sobretudo , inteiros (alimentointegral) e possuem poucos aditivos alimentares. A presença de alimentos orgânicos nos produtos representou 23,5%. Aembalagem geralmente é transparente permitindo a visualização do produto antes de comprá-lo, mas pouco se divulgavantagens alimentares destes produtos.130

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!