12.07.2015 Views

Portuguese - Nutrire

Portuguese - Nutrire

Portuguese - Nutrire

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

10º Congresso Nacional da SBAN – Dos Genes à Coletividade02/09/2009 - Quarta-feira Temas Livres – Apresentação Oral – NutrigenômicaOR-02-015FREQUÊNCIA DE MUTAÇÕES NO GENE APOA5 EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES OBESOSVERA ELIZABETH CLOSS; JOÃO GUILHERME BEZER ALVES; MARIA ELISÂNGELA SOAR MENDES; CLÁUDIA LEÃESDORNELLES; CLARICE SAMPAIO ALHO; EVERALDO FRANÇAInstituição: PUC-RSAg.Financiadora: CNPQSala: 2 Horário: 16:00-16:15:00Introdução: Sabe-se que a obesidade tem na sua etiologia o fator comportamental, como alterações nutricionais, mas estudos apontampara uma forte contribuição genética. Tais alterações fazem com que lipídios consumidos em excesso sejam acumulados no tecido adiposoou se depositem na parede das artérias. A interação dieta/genes na modulação dessas alterações poderia aumentar o risco de doençascardiovasculares. Exemplificando, mutações no gene APOA5 têm sido associadas com alterações nos níveis triglicerídeos no sangue. Oaumento da obesidade infanto-juvenil tem despertado a atenção dos profissionais de saúde, dada a associação com doenças crônicas emadultos. Estima-se que cerca de três milhões de crianças, com menos de 10 anos, apresentem excesso de peso. Fato preocupante porquena maturidade são maiores os riscos de incapacitação e morte entre obesos, quando comparados com não obesos. Objetivos: Estimara freqüência de polimorfismos no gene APOA5 e sua associação com o perfil lipídico de crianças e adolescentes com e sem obesidade.Metodologia: Foram estudados 508 jovens entre 5 e 15 anos. Amostras de sangue foram coletadas para dosagem de lipídios, em jejum,extração do DNA para estudo das mutações A4A5 T-C (intergênica), A5S19W, A5T-1131C e genotipagem pela técnica molecular PCR-RFLP,para estimar a frequência das mutações. Resultados: A amostra foi composta por 47% de meninas e 53% de meninos. Dos indivíduos comexcesso de peso 17% apresentaram sobrepeso e 29% obesidade. A média de idade foi de 8,9±2,4 anos. Em alguns indivíduos do grupoA (baixo peso e eutróficos) o Colesterol Total (CT), LDL e Triglicerídeos (TG) encontravam-se acima do recomendado. As frequênciasdas mutações no gene APOA5 para o grupo B (sobrepeso e obesos) foram: para o polimorfismo A4A5 (intergênico) alelo T = 0,45, parao polimorfismo A5S19W alelo S = 0,90 e para o polimorfismo A5T-1131C alelo T = 0,87. Conclusão: As diferenças consideráveis entreos níveis de CT, LDL e TG de crianças e adolescentes com e sem excesso de peso podem estar relacionadas com a influência que ospolimorfismos no gene APOA5 exercem no metabolismo desses lipídios. As frequências dos polimorfismos estudados são similares àquelasobservadas entre afro-descendentes. São necessárias mais pesquisas genéticas na faixa etária inferior a 20 anos, que poderão esclareceressas diferenças bem como auxiliar na redução das altas taxas de mortalidade por doenças relacionadas com desordens metabólicas.OR-02-016EXPRESSÃO DE GENES CODIFICANTES DE PROTEÍNAS TRANSPORTADORAS DE ZINCO EMETALOTIONEÍNA EM MULHERES OBESASDILINA DO NASCIMENTO MARREIRO; PAULA BEATRIZ KREBSKY ROCHA; AMANDA CASTRO AMORIM; SEMIRAMISJAMIL MONTE; NADIR DO NASCIMENTO NOGUEIRA; JOSÉ MACHADO MOITA NETO; ARTEMIZIA FRANCISCA SOUZAInstituição: Universidade Federal do PiauíSala: 2 Horário: 16:15-16:30:00Introdução: A metalotioneína e as proteínas transportadoras do zinco possuem um papel relevante no metabolismodesse mineral, no entanto, ainda não existem dados sobre a contribuição da expressão dessas proteínas em alteraçõesmetabólicas que envolvem o zinco em pacientes obesos. Objetivos: O trabalho determinou a expressão de genes codificantesde proteínas transportadoras do zinco (ZnT-1, Zip-1 e Zip-3) e da metalotioneína em mulheres obesas. Metodologia: Foramselecionadas 55 mulheres obesas, na faixa etária entre 20 e 56 anos. As pacientes foram distribuídas de acordo com o graude obesidade: classe I (n=20), classe II (n=20) e classe III (n=15). A avaliação da composição corporal foi realizada pormeio de medidas antropométricas e impedância bioelétrica. O consumo dietético de zinco foi obtido por registro alimentarde três dias, sendo a análise nutricional realizada no software NutWin versão 1.5. O zinco plasmático e eritrocitário foramanalisados por espectrofotometria de absorção atômica λ=213,9 nm. A determinação da expressão de RNAm das proteínastransportadoras de zinco e da metalotioneína foi realizada no sangue, segundo o método da Real-time RT-PCR. Resultados:Os valores médios de zinco encontrados nas dietas das pacientes foram de 9,5 ± 2,3 mg/dia para a classe I, 9,3 ± 1,7 mg/dia para a classe II e de 9,2 ± 3 mg/dia para a III, sem diferença estatística entre os grupos. A análise do zinco plasmáticonas pacientes das classes I, II e III foi de 58,3 ± 13,3 µg/dL, 60,3 ± 10,7 µg/dL e 55,8 ± 7,0 µg/dL, respectivamente. Osvalores médios de zinco nos eritrócitos foram de 40,6 ± 8,8 µgZn/g Hb na classe I, 38,3 ± 9,4 µgZn/g Hb na classe II e 36,6± 9,0 µgZn/g Hb na classe III. O gene da metalotioneína foi o que apresentou maior expressão, quando comparados aostransportadores de zinco ZnT-1, Zip-1, e Zip-3. A análise comparativa das três classes de obesidade revelou maior expressão doZnT-1 nas pacientes da classe I em relação às da classe III (p=0,01). Conclusão: O estudo mostra a existência de alteraçõesnos parâmetros bioquímicos de avaliação do zinco nas pacientes obesas pesquisadas, bem como elevada expressão do genecodificante da proteína metalotioneína, quando comparada aos transportadores de zinco investigados.46

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!