05.06.2013 Views

View/Open - DSpace - Tor Vergata - Università degli Studi di Roma ...

View/Open - DSpace - Tor Vergata - Università degli Studi di Roma ...

View/Open - DSpace - Tor Vergata - Università degli Studi di Roma ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Il lavoratore presta servizio <strong>di</strong> natura non eventuale,<br />

subor<strong>di</strong>nata, me<strong>di</strong>ante una controprestazione <strong>di</strong> valore<br />

economico, ovvero la prestazione <strong>di</strong> servizio è f inalizzata ad<br />

ottenere la retribuzione.La circostanza che non sia stata<br />

corrisposta la retribuzione corrispondente alla prestazione non<br />

esclude l‟esistenza della relazione <strong>di</strong> impiego, laddove invece la<br />

circostanza <strong>di</strong> prestare la propria attività per f ini f ilantropici o<br />

per attività <strong>di</strong> carattere religioso in linea <strong>di</strong> pricipio esclude<br />

l‟onerosità, impedendo la conf igurazione <strong>di</strong> una relazione <strong>di</strong><br />

impiego.Tuttavia il conf ine è tenue come insegna la<br />

giurisprudenza. Ed invero la stessa ha riconosciuto il vincolo <strong>di</strong><br />

impiego alla lavoratrice non membro dell‟istituzione religiosa, ma<br />

porfessoressa del corso <strong>di</strong> teologia che lavoriconsubor<strong>di</strong>nazione,<br />

personalità, ,in modo oneroso e non eventuale 273 ed in ogni caso<br />

nella circostanza in cui il lavoro volontario non risulti da atto<br />

scritto, non ammettendosi un lavoro volontario tacito 274 .<br />

273 TRT/MG. Processo 00698-2004-107-03-00-1 RO Data de Publicação 13/11/2004 DJMG.<br />

Página: 16. Órgão Julgador Oitava Turma. Relator Denise Alves Horta. Revisor Convocado:<br />

Paulo Maurício Ribeiro Pires.<br />

274 TRT/MG. Processo 00715-2005-024-03-00-9 RO. Data de Publicação 06/12/2005 DJMG<br />

Página:14. Órgão Julgador Quarta Turma. Relator Luiz Otávio Linhares Renault. Revisor<br />

Convocado Fernando Luiz Gonçalves Rios NetoEMENTA: RELAÇÃO DE EMPREGO X TRABALHO<br />

VOLUNTÁRIO “ A Reclamada, ao admitir a prestação de serviços da Reclamante no período<br />

sem registro da CTPS, atraiu, para si, o encargo processual de demonstrar que ela não se deu<br />

nos moldes dos artigos 2o e 3o da CLT, nos termos dos artigos 818 da CLT e 333, II, CPC. Tal<br />

“onus proban<strong>di</strong> “ torna-se ainda maior ao aduzir a existência de trabalho voluntário, objeto de<br />

<strong>di</strong>sciplina específica da Lei 9.608/98. Com efeito, <strong>di</strong>spõe o art. 1º: “Considera-se serviço<br />

voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a<br />

entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que<br />

tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social,<br />

inclusive mutualidade. Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem<br />

obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou afim. “ Portanto, o voluntariado se traduz<br />

pela graciosidade da prestação de serviços, contrapondo-se à relação de emprego, que tem por<br />

um de seus pressupostos fáticos a onerosidade. Por outro lado, a lei impõe, ainda, a forma<br />

escrita do contrato, consoante o art. 2o, que reza ser da essência do ato a celebração de termo<br />

de adesão entre a entidade, pública ou privada, sem fins lucrativos, e o prestador do serviço<br />

voluntário, devendo constar no documento o objeto e as con<strong>di</strong>ções de seu exercício. Neste viés,<br />

o caso dos autos em nada se assemelha ao voluntariado, inexistentes o termo de adesão e,<br />

ainda, a benemerência da Reclamante. No primeiro caso, frise-se que a formalidade é da<br />

essência do ato, não se admitindo a figura do “voluntariado tácito “. No segundo, ao alegar a<br />

Reclamada que quitou valor a título de “ajuda de custo “, não cuidou de trazer a prova exigida<br />

pelo art. 3o da mesma Lei 6.908/98, que permite haja o ressarcimento das despesas do<br />

141

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!