Projetos e práticas de formação de professores - Relatos - Unesp
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<strong>Projetos</strong> e <strong>práticas</strong> <strong>de</strong> <strong>formação</strong> <strong>de</strong> <strong>professores</strong> - <strong>Relatos</strong><br />
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PROJETO BRINCAR - FAZENDO ‘ARTE’ NA<br />
PEDIATRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA<br />
BORBOREMA, Leidiane; GREGORUTI, Mariléia; OLYMPIO, Leila; PAVAN, Ana; POLIDORO,<br />
Tatiana; SEBRIAN, Heloise; RAVANELLI, Marina (Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sertãozinho)<br />
INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA<br />
Preocupados com a preparação dos alunos do Curso <strong>de</strong> Pedagogia da FASERT,<br />
os docentes fazem <strong>de</strong> suas disciplinas um momento teórico e tem um interesse em aproveitar<br />
situações <strong>práticas</strong> para aproximar nossos alunos das vivências discutidas em sala <strong>de</strong> aula.<br />
A disciplina “Jogos, Brinquedos e Brinca<strong>de</strong>iras”, oferecida no 4º semestre do curso<br />
<strong>de</strong> Pedagogia, têm como objetivo apresentar aspectos teóricos da situação do brincar e através<br />
da Psicanálise, a interpretação <strong>de</strong> seus significados.<br />
Como a Pedagogia não se insere apenas no âmbito escolar, houve a motivação<br />
para criarmos um espaço <strong>de</strong> atuação <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um novo ambiente e experimentar a função da<br />
Pedagogia Hospitalar, difundidos em nosso curso, mas ainda não vivenciados na prática.<br />
A Pedagogia Hospitalar preocupa-se em se tornar mais uma ferramenta <strong>de</strong> apoio<br />
para a equipe técnica da instituição hospitalar, visando restabelecer o estado <strong>de</strong> ânimo do paciente,<br />
seu vínculo com a saú<strong>de</strong> e a esperança <strong>de</strong> melhora em suas possibilida<strong>de</strong>s terapêuticas. Assim,<br />
procura fazer com que os pacientes sintam que estar <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um hospital é necessário e po<strong>de</strong>rá<br />
se tornar um espaço <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobertas importantes.<br />
A literatura especializada é clara ao apontar as conseqüências emocionais in<strong>de</strong>léveis<br />
para crianças submetidas a períodos longos <strong>de</strong> internação, agravados quando as estratégias<br />
tornam-se ina<strong>de</strong>quadas e insuficientes.<br />
No entanto, os direitos <strong>de</strong> crianças hospitalizadas <strong>de</strong>stacam os seguintes aspectos:<br />
“Direito a ser acompanhado por sua mãe ou responsável, durante todo<br />
o período <strong>de</strong> sua hospitalização, bem como receber visitas;<br />
Direito <strong>de</strong> não sentir dor, quando existam meios para evitá-la;<br />
Direito <strong>de</strong> ter conhecimento a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> sua enfermida<strong>de</strong>, dos<br />
cuidados terapêuticos e diagnósticos, respeitando sua fase cognitiva,<br />
além <strong>de</strong> receber amparo psicológico quando se fizer necessário;<br />
“Direito <strong>de</strong> <strong>de</strong>sfrutar <strong>de</strong> alguma forma <strong>de</strong> recreação, programas <strong>de</strong><br />
educação para saú<strong>de</strong>, acompanhamento do currículo escolar durante<br />
sua permanência hospitalar” (Resolução 41/95).<br />
“(...) A atuação do Pedagogo, sob tal enfoque e ocupado o seu <strong>de</strong>vido<br />
e nítido espaço – este ainda a ser conquistado no seu todo - é, sem<br />
dúvida, uma reforçada contribuição ao trabalho multidisciplinar no<br />
contexto hospitalar, tanto no que diz respeito às equipes técnicas, em<br />
que o pedagogo tem condições <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver um trabalho didáticopedagógico<br />
educativo como também na execução <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />
programadas.” Matos (2006) p.16<br />
IX CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE FORMAÇÃO DE EDUCADORES - 2007<br />
UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - PRO-REITORIA DE GRADUAÇÃO