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Dissertação - Mariana dos Reis Santos - Faculdade de Educação ...

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acumulação <strong>de</strong> riqueza. Este inusitado interesse das elites pela escola<br />

tem várias repercursões que já estão sendo notadas nas reformas<br />

educacionais (...). Nossa avaliação é que a questão da formação do<br />

educador estará cada vez mais em <strong>de</strong>bate no bojo das “transformações”<br />

que o Governo Collor tem fracassado na implementação acelerada do<br />

neoliberalismo no Brasil (...). (ANFOPE,1992, p.18, grifos meus)<br />

O encontro também reafirmou a importância <strong>de</strong> inserir uma política global <strong>de</strong><br />

formação continuada e foram sistematizadas as propostas <strong>de</strong> base comum nacional<br />

apresentadas nos anos anteriores numa política educacional global que compreen<strong>de</strong><br />

o tripé: formação básica, condições <strong>de</strong> trabalho e formação continuada.<br />

As três propostas do encontro anterior <strong>de</strong> base comum nacional do educador<br />

seriam sistematizadas neste encontro. A primeira proposta apresentou 5 eixos<br />

curriculares hierarquiza<strong>dos</strong> envolvendo: relação teoria e prática; fundamentação<br />

teórica; compromisso social/<strong>de</strong>mocratização da escola e <strong>dos</strong> conteú<strong>dos</strong>; trabalho<br />

coletivo e interdisplinar; escola/individualida<strong>de</strong>. A segunda proposta apresentou, com<br />

pouca alteração, cinco linhas não-hierarquizadas: fundamentação teórica, relação<br />

teoria-prática, gestão <strong>de</strong>mocrática da escola, comprometimento social e trabalho<br />

coletivo e interdisciplinar. A terceira proposição tratou a base comum nacional a<br />

partir <strong>de</strong> uma i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> força principal: fundamentação teórica <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, aliada a<br />

um conjunto <strong>de</strong> princípios norteadores.<br />

Nas discussões relativas à base comum nacional, a entida<strong>de</strong> continuava na<br />

<strong>de</strong>fesa da formação sócio-histórica do profissional da educação.<br />

V. Neste sentido, a base comum nacional <strong>de</strong>ve enfatizar uma concepção<br />

sócio-histórica do profissional da educação e da educação,<br />

contextualizando e estimulando análise política da educação, bem como<br />

das lutas históricas <strong>de</strong>stes profissionais em articulação com os movimentos<br />

sociais. É fundamental que a formação passe pelo compromisso social.<br />

(ANFOPE, 1992, p.13).<br />

A ANFOPE também se posicionava <strong>de</strong> forma enfática nas questões relativas<br />

à gestão <strong>de</strong>mocrática, reivindicando a participação <strong>dos</strong> profissionais <strong>de</strong> educação na<br />

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