FELIPE NÜSSLI ÁLVARES PROPOSIÇÃO DE UM ... - PRO - USP
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aceitação e de seu manual de usuário. A forma de descrição funcional adotada no<br />
Praxis 2.0 é a modelagem de casos de uso, sendo esta baseada na notação <strong>UM</strong>L.<br />
Paula Filho (2003) destaca que os casos de uso visam descrever o comportamento<br />
do produto esperado como um todo, recomendando que tais casos de uso sejam<br />
detalhados com auxílio de diagramas e fluxos. Enquanto os diagramas de casos de<br />
uso descrevem os relacionamentos dos casos de uso entre si e com os autores, os<br />
fluxos descrevem os detalhes de cada caso de uso. Paula Filho (2003) ressalta que<br />
os passos dos fluxos dos casos de uso devam ter finalidade meramente explicativa,<br />
não constituindo, portanto, em hipótese quanto ao desenho do produto. Afirma,<br />
ainda nesta linha, que a existência de um passo na descrição de uma função não<br />
significa que deva existir um componente correspondente na arquitetura. Para cada<br />
caso de uso, Paula Filho (2003) recomenda ainda descrever os seguintes detalhes:<br />
(i) precondições para a realização do caso de uso, (ii) fluxo principal do caso de uso<br />
descrito na forma de uma seqüência de passos, (iii) subfluxos de caso de uso<br />
descritos na forma de uma seqüência de passos, (iv) fluxos alternativos do caso de<br />
uso com suas próprias precondições e seqüências de passos, (v) descrições mais<br />
formais, caso a complexidade do caso exigir e (vi) observações, quando necessário.<br />
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Paula Filho (2003) aponta que todo requisito não-funcional apresenta um<br />
campo de descrição em que o requisito deve ser sintetizado. Tal descrição deve ser<br />
sucinta, além de permitir a definição de um teste de aceitação, ou, no mínimo, de um<br />
item de revisão. Destaca ainda que qualquer requisito de desempenho deva ser<br />
especificado de forma quantitativa e mensurável.<br />
As estruturas lógicas de dados persistentes usadas pelo produto são então<br />
descritas, de forma que cada estrutura lógica de dados é apresentada por uma<br />
classe persistente. Dados persistentes são aqueles que mantêm seu valor após a<br />
execução do programa e classe persistente nada mais é do que um grupo de<br />
objetos persistentes de uma mesma classe, sendo tal grupo armazenado em um<br />
banco de dados orientado a objetos ou simulado por meio de tabelas em um banco<br />
de dados relacional (PAULA FILHO, 2003). Ressalta-se que o diagrama de classes<br />
persistentes deva mostrar seus relacionamentos e atributos, de forma que os<br />
relacionamentos de herança também sejam ser mostrados, mesmo que venham a<br />
ser simulados no banco de dados a ser usado para a implementação do produto. A<br />
visibilidade, as operações e os artifícios de implementação, tais como chaves<br />
primárias e estrangeiras de banco de dados relacionais, não devem, contudo, ser