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FELIPE NÜSSLI ÁLVARES PROPOSIÇÃO DE UM ... - PRO - USP

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(v) O último nível, stakeholder, possui enfoque nas diferentes considerações e<br />

diferentes sistemas de valor dos diferentes stakeholders que possam vir a<br />

influenciar na avaliação de uma aplicação específica de TI.<br />

Tanto na literatura acadêmica quanto na de negócios, diversas formas de<br />

avaliar a TI em suas diferentes manifestações e denominações foram apresentadas<br />

(LAURINDO, 2002b). Para Wetherbe (1984) e Walrad e Moss (1993), existem duas<br />

abordagens para a avaliação da TI: ênfase na eficiência e ênfase na eficácia.<br />

A ênfase na eficiência estaria focada em medir o desempenho com que as<br />

entradas são transformadas em saídas de um dado sistema. O enfoque está na<br />

atividade de desenvolvimento de sistemas, interno e predominante técnico, sendo<br />

um aspecto bastante relevante para solucionar o problema identificado no item 1.3.<br />

A medição de como as saídas de determinado sistemas atendem a seus<br />

objetivos, metas e requisitos constitui a ênfase na eficácia. Sendo o grau de<br />

satisfação dos usuários, impacto nos negócios, compatibilidade dos projetos de<br />

sistemas de informações com a estratégia da empresa alguns de seus exemplos.<br />

Smithson e Hirschheim (1998) contribuíram com outra classificação para uma<br />

compreensão mais ampla do processo de avaliação da TI, já que adicionalmente à<br />

tipologia apresentada, elaboraram uma retrospectiva de diversas idéias, técnicas e<br />

modelos para avaliação da TI.<br />

Para eles, há o consenso de que predominaram, de início, avaliações com<br />

ênfase na eficiência. Com o aperfeiçoamento da TI e com a compreensão de que<br />

seu alcance seria muito maior do que a mera automação de rotinas já existentes, a<br />

eficácia passou, no entanto, a ser procurada como parâmetro de avaliação para a TI.<br />

Percebe-se, assim, uma crescente preocupação com a avaliação da TI, sabendo se<br />

tratar de um problema complexo, não podendo, portanto, ser resolvido apenas com<br />

tradicionais estudos de viabilidade econômica.<br />

Apontam, ainda, a existência de três “zonas” nas quais se podem incluir as<br />

diferentes formas de se avaliar a TI, conforme elencado por Laurindo (2008):<br />

(i) Efficiancy Zone<br />

Caracterizada por suposições razoavelmente objetivas em relação à<br />

avaliação, destacando desempenho e qualidade em relação a padrões e/ou<br />

especificações de baixo nível. Existe relativamente pouca controvérsia.<br />

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