FELIPE NÜSSLI ÁLVARES PROPOSIÇÃO DE UM ... - PRO - USP
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impactar a estratégia da organização não estão, contudo, previstas. A área de TI<br />
está normalmente posicionada em um alto nível hierárquico, sendo razoável supor<br />
que a eficácia no desenvolvimento de sistemas já tenha sido obtida, de maneira que<br />
os ganhos de eficiência devam ser priorizados.<br />
No quadrante Transição, a TI passa de uma situação de suporte para uma de<br />
maior importância na estratégia da empresa, isso devido a novas aplicações, de<br />
forma que a área de TI desloca-se para uma posição hierárquica de maior destaque<br />
e relevância. A busca de maior eficácia para que a TI possa assumir um papel de<br />
maior destaque na estratégia da empresa é, em tal situação, enfatizada.<br />
No quadrante Estratégico, a TI apresenta grande influência na estratégia da<br />
empresa. Não apenas as aplicações atuais, mas também as futuras possuem um<br />
caráter estratégico, afetando significativamente o negócio da empresa. A TI deve,<br />
neste caso, estar posicionada no alto da estrutura hierárquica da empresa, sendo<br />
que a ênfase recomendada recai sobre os ganhos e a eficácia. Pode-se dizer que<br />
uma vez alcançado nível de excelência, ganhos de eficiência poderiam alavancar<br />
ainda mais o papel estratégico da TI.<br />
Nolan e McFarlan (2005) apresentam um enfoque diferenciado para o grid<br />
dos impactos estratégicos da TI. A denominação do eixo dos “Impactos das Futuras<br />
Aplicações de TI” é, na nova versão, substituída por “Necessidades de Novas<br />
Aplicações de TI” e o eixo anteriormente chamado de “Impactos das Aplicações de<br />
TI do Presente” passa a se chamar “Necessidade de TI Confiável”.<br />
Constata-se que, se por um lado, aquelas empresas localizadas nos<br />
quadrantes Suporte e Fábrica adotam uma postura defensiva quanto ao uso da TI,<br />
aquelas posicionadas nos quadrantes Transição e Estratégico apresentam, por<br />
outro, uma postura mais ofensiva.<br />
Laurindo (2008) conclui que conforme o tipo de operação das empresas ou do<br />
seu setor de atuação e considerando suas características essenciais, além da<br />
situação de uso da TI em dado período, a TI pode ter uma papel de maior ou menor<br />
relevância. Aponta que, como anteriormente visto, em uma manufatura tradicional, a<br />
TI normalmente possui a função de suporte à operação, já que essa manufatura<br />
dificilmente pararia caso seus sistemas de informação parassem de funcionar. Em<br />
um banco, por outro lado, a TI é considerada estratégica na operação do negócio,<br />
uma vez que, hoje, não há praticamente nenhuma operação factível de ser<br />
conduzida na ausência dos sistemas de informação computadorizados.<br />
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