FELIPE NÜSSLI ÁLVARES PROPOSIÇÃO DE UM ... - PRO - USP
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A Tabela 3.5 ilustra o resultado da análise da situação da empresa segundo a<br />
“gestão da competitividade dos ativos de TI” (ROSS; BEATH; GOODHUE, 1996).<br />
Frisa-se que a tabela está embasada em opiniões consensuais obtidas por meio de<br />
entrevistas com funcionários tanto das áreas de negócio quanto de TI, considerando<br />
como parâmetro para esta avaliação as ameaças enfrentadas por cada uma das<br />
áreas de negócios em seus respectivos mercados.<br />
Nota-se que a instituição não enfrenta uma situação tranqüila em termos de<br />
ameaças em todos os seus três principais mercados de atuação, sendo as ameaças<br />
de curto prazo uma realidade. Apesar da concorrência já extremamente acirrada,<br />
existe uma ameaça latente da entrada de instituições internacionais que ainda não<br />
atuam no mercado brasileiro, sendo, no entanto, os concorrentes nacionais<br />
considerados as maiores ameaças.<br />
Ao observar a Tabela 3.5, percebe-se que a empresa analisada encontra-se<br />
em uma situação delicada em termos de eficácia da TI, dada a concorrência<br />
extremamente acirrada em seus três majoritários mercados de atuação. Observa-se,<br />
como sugestões de ações, o seguinte:<br />
(i) A empresa, estando inserida em uma ambiente competitivo com ameaça<br />
iminente e encontrando-se seus ativos em um estado relativamente forte,<br />
deve “ajustar as velas”, ou seja, dar respostas focalizadas objetivando se<br />
tornar mais competitiva ao buscar ativos ainda mais fortes.<br />
(ii) O staff de TI precisa de uma melhor capacitação em aspectos<br />
organizacionais, mas principalmente em aspectos do negócio.<br />
(iii) Apesar de haver uma abordagem sistemática para controle da eficiência e<br />
manutenção da qualidade, a base tecnológica ressente-se de uma melhor<br />
integração norteada por uma visão de negócio com a finalidade de se<br />
incrementar a eficácia da TI na organização.<br />
(iv) Não existe uma integração efetiva entre TI e negócio, uma vez que a área de<br />
TI não participa da elaboração das estratégias do negócio, nem tem o hábito<br />
de propor estratégias baseadas em aplicações de TI.<br />
(v) Não se observa práticas sistemáticas de benchmarking em relação à TI,<br />
menos ainda análises make or buy de aplicações e outros serviços de TI<br />
devidamente estruturadas.