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Estela

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iluminava o aposento. Reviu, em visão confusa e perturbada, a<br />

cena que se passara, e durante a qual não estivera, de todo,<br />

desprendida do estado de hipnose. Mas, qual se obedecesse a um<br />

dado impulso, voltou automaticamente ao leito e dormiu o sono<br />

normal.<br />

Vendo-a partir, descer lentamente, qual sombra alva, o caminho<br />

da montanha, o “Solitário” sentiu, por sua vez, que lágrimas<br />

lhe subiam aos olhos e escureciam a vista.<br />

“É preciso ser forte! Disse, falando a si mesmo. Meu santuário<br />

está abençoado pela sua presença. A felicidade dominará a<br />

dor. Ela me ama! Estaremos unidos em Deus. Céu, eterno e<br />

infinito, eu te tomo por testemunha do meu amor!”<br />

Depois, um instante decorrido, esteve a ponto de precipitar-se<br />

no seu encalço e reconduzi-la ao terraço.<br />

“Não! Disse. A verdade deve ser pura!”<br />

E acrescentou, elevando os olhos para a estrela da Lira:<br />

“Talvez seja inacessível!”<br />

Algumas horas mais tarde o trem de Paris conduzia os três<br />

turistas dos Pirineus. Chegando à Rua Vaneau, <strong>Estela</strong> ficou<br />

enferma e não pôde abandonar o leito.

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