Aprendizagem significativa, explorando alguns conceitos de ...
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Gravina (1996, p.2), afirma que “os alunos chegam à universida<strong>de</strong> sem terem atingido<br />
os níveis mentais da <strong>de</strong>dução e do rigor. Apresentam até mesmo pouca compreensão<br />
dos objetos geométricos, confundindo proprieda<strong>de</strong>s do <strong>de</strong>senho com proprieda<strong>de</strong>s do<br />
objeto”.<br />
Talvez a dificulda<strong>de</strong> apresentada pelos alunos do Ensino Médio, seja <strong>de</strong>vido a<br />
não terem atingido os níveis necessários <strong>de</strong> <strong>de</strong>dução e do rigor para a compreensão <strong>de</strong><br />
elementos da Geometria Analítica. Assim, quando chegam à Universida<strong>de</strong> começam a<br />
se <strong>de</strong>parar com <strong>de</strong>monstrações, sem sentido para eles, limitando-se apenas à<br />
memorização das fórmulas. Por isso, é necessário propiciar-lhes oportunida<strong>de</strong>s para<br />
construir todos os elementos rigorosos e também intuitivos que são requeridos na<br />
aprendizagem dos <strong>conceitos</strong>, resultados e <strong>de</strong>monstrações em Geometria Analítica.<br />
Por outro lado, é possível que como eu, os professores <strong>de</strong>les não tenham tido a<br />
oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r com recursos variados, <strong>de</strong> forma exploratória, pois na<br />
ocasião <strong>de</strong> sua aprendizagem, tiveram à sua disposição apenas o quadro e o giz. Agora<br />
repetem o processo, o que acaba gerando um círculo vicioso que necessita ser<br />
rompido.<br />
Sendo assim, como os futuros professores irão utilizar tais recursos variados<br />
em sala <strong>de</strong> aula, se durante o seu período <strong>de</strong> formação, não tiveram a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolver seus conhecimentos a partir <strong>de</strong>ste uso? Para Vera Clotil<strong>de</strong> Garcia<br />
Carneiro (2000), é necessário que as disciplinas <strong>de</strong> conteúdos matemáticos das<br />
licenciaturas façam a utilização <strong>de</strong> ferramentas da informática, <strong>de</strong> modo a propiciar<br />
uma aprendizagem relacionada a prática do futuro professor.<br />
Deste modo, assim como Carneiro (2000), creio que as instituições <strong>de</strong> Ensino<br />
Superior <strong>de</strong>vem propiciar aos graduandos momentos <strong>de</strong> aprendizagem utilizando a<br />
informática. Com isso, há uma constante busca por novas metodologias, <strong>de</strong>vido à<br />
aparente dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> compreensão por parte dos alunos.<br />
Uma das tentativas para se repensar a maneira <strong>de</strong> ensinar, po<strong>de</strong>ria estar<br />
diretamente relacionada ao uso da informática na escola. Nas aulas <strong>de</strong> matemática, em<br />
especial, a inserção do computador po<strong>de</strong> possibilitar não apenas um processo <strong>de</strong><br />
aprendizagem mais dinâmico, mas também uma mudança na forma <strong>de</strong> avaliar.<br />
Conforme afirmam Carradone, Bracarense e Souza, (2009), a utilização <strong>de</strong><br />
novas técnicas <strong>de</strong> aprendizagem po<strong>de</strong>m incrementar ativida<strong>de</strong>s críticas e as<br />
capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> elaborar e sintetizar.<br />
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