Aprendizagem significativa, explorando alguns conceitos de ...
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processo, “precisa criar um ambiente propício à aprendizagem, estimular a<br />
comunicação entre os alunos e assumir uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> papéis que favoreçam a sua<br />
aprendizagem”.<br />
Ao diferenciar <strong>de</strong>scoberta guiada, resolução <strong>de</strong> problemas e tarefas <strong>de</strong><br />
investigação, Paul Ernest (1996) <strong>de</strong>staca o que concebe como papel do professor e do<br />
aluno:<br />
Método Papel do professor Papel do aluno<br />
Descoberta<br />
Guiada<br />
Resolução<br />
<strong>de</strong><br />
problemas<br />
Abordagem<br />
investigativa<br />
Formula o problema ou escolhe a<br />
situação com o objetivo em mente.<br />
Conduz o aluno para a solução ou<br />
objetivo.<br />
Formula o problema.<br />
Deixa o método <strong>de</strong> solução em<br />
aberto.<br />
Escolhe uma situação <strong>de</strong> partida (ou<br />
aprova a escolha do aluno).<br />
Segue a orientação.<br />
47<br />
Encontra o seu próprio<br />
caminho para resolver o<br />
problema.<br />
Define os seus próprios<br />
problemas <strong>de</strong>ntro da situação.<br />
Tenta resolver pelo seu<br />
próprio caminho.<br />
Quadro 05 – Papel do professor e do aluno nas abordagens para o ensino <strong>de</strong> matemática segundo Ernest (1996).<br />
Ressaltamos que a proposta <strong>de</strong> Ernest para a abordagem investigativa, não é<br />
simples <strong>de</strong> ser executada por um professor que está começando este tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>,<br />
ou mesmo para os alunos que não vivenciaram experiências <strong>de</strong>ste tipo, sendo melhor<br />
iniciar com a <strong>de</strong>scoberta guiada, conduzindo os estudantes para a solução ou objetivo<br />
por meio do oferecimento <strong>de</strong> uma orientação segura.<br />
Quanto à resolução <strong>de</strong> problema, é fundamental <strong>de</strong>ixar o método <strong>de</strong> solução em<br />
aberto, caso contrário, o professor estará resolvendo o problema para o aluno.<br />
Entretanto, é necessário dar-lhes apoio em suas dúvidas para a construção do próprio<br />
caminho <strong>de</strong> resolução.<br />
Finalmente, quando o aluno já adquiriu autonomia para resolver problemas,<br />
po<strong>de</strong>rá ser capaz <strong>de</strong> escolher uma situação <strong>de</strong> partida, <strong>de</strong>finindo seus próprios<br />
problemas e resolvendo-os por si. Ainda aqui é necessária a orientação e supervisão do<br />
professor.<br />
Para Frota (2006), as tarefas <strong>de</strong> investigação não exigem apenas do professor<br />
uma nova postura, o aluno também, se incentivado <strong>de</strong>verá obter esta postura <strong>de</strong> modo