Aprendizagem significativa, explorando alguns conceitos de ...
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Dessa forma, a maioria dos pesquisados conseguiram associar corretamente a<br />
maneira <strong>de</strong> se calcular o ponto médio, <strong>alguns</strong> utilizando corretamente os termos<br />
matemáticos e outros não, porém obtendo resultados satisfatórios:<br />
94<br />
Em relação a esses dois pontos seria o ponto médio. Algebricamente temos<br />
que o x <strong>de</strong> um ponto mais o x do outro ponto dividido por 2 seria o ponto<br />
médio. Já que o y é zero (Registro escrito <strong>de</strong> Emilia).<br />
O ponto B seria o ponto Médio do segmento, po<strong>de</strong>mos calculá-lo somando<br />
o valor das extremida<strong>de</strong>s do segmento e dividindo o resultado por dois, ou<br />
seja basta tirar a média aritmética (Registro escrito <strong>de</strong> Bruno).<br />
O ponto B seria o ponto médio. Fazendo a média aritmética que é a soma<br />
do ponto C com A, dividindo por 2, obteria a média, em relação ao eixo y<br />
⎛ C + D ⎞<br />
⎜ ⎟<br />
⎝ 2 ⎠<br />
(Registro escrito <strong>de</strong> Débora).<br />
Plotando-se dois ponto A e C, ponto “B” do referente ao exercício anterior,<br />
seria o ponto eqüidistantes <strong>de</strong> A e C, po<strong>de</strong>ndo ser calculado somando-se as<br />
x<br />
coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> A e C e dividindo por dois<br />
a + xc<br />
= B . (Registro escrito<br />
2<br />
<strong>de</strong> Carlos).<br />
Quando solicitados para investigar qual seria “o ponto médio” <strong>de</strong> um segmento<br />
não mais situado sobre os eixos coor<strong>de</strong>nados, os alunos procuraram maneiras<br />
diferentes. Percebemos que o grupo B, buscou utilizar mais o software, pois marcaram<br />
e calcularam as distâncias <strong>de</strong> HF e HE para analisá-las, <strong>explorando</strong> não apenas a<br />
questão do ponto médio, mas também recursos oferecidos pelo GeoGebra, como o<br />
cálculo da distância entre dois pontos.<br />
Os sujeitos pesquisados aprofundaram suas investigações, e analisaram pontos<br />
que o próprio pesquisador não esperava, tais como a questão <strong>de</strong> áreas e semelhanças<br />
<strong>de</strong> triângulos. Eduardo (um estudante <strong>de</strong> 60 anos), não se contentava apenas em ver as<br />
conclusões no computador, fazia <strong>de</strong>senhos constantes em um folha <strong>de</strong> papel para os<br />
colegas: “Olha só, temos triângulos semelhantes”, mostrando os ângulos aos <strong>de</strong>mais<br />
componentes do grupo. A sua fala levou os <strong>de</strong>mais componentes do grupo a<br />
observarem o que ele havia percebido, porém não conseguiam matematizar as suas<br />
conclusões, ficando apenas em observações sem qualquer fundamentação matemática.<br />
Allan também chamou a atenção dos colegas para o fato <strong>de</strong> termos triângulos<br />
semelhantes, gerando o seguinte dialogo:<br />
Allan: Olha só, este ângulo é igual a este, e este aqui é a mediatriz, logo é <strong>de</strong> 90º,<br />
portanto são semelhantes.