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COLETÂNEA BITEC2008-2010 - CNI

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16 COLETÂNEA BITEC 2008-<strong>2010</strong>duto está sendo distribuído no mercado sem problemas de qualidade e segurança, que está conformeas normas e as regulamentações, mantendo um padrão de qualidade com o qual o consumidor estáacostumado. Uma gestão da qualidade eficiente e eficaz é aquela que atua nos aspectos básicos degarantia da qualidade e na busca pela satisfação do consumidor.A melhoria da qualidade do leite e dos seus derivados é crescente por causa das exigências dosconsumidores, da conscientização das indústrias e do rigor dos órgãos de fiscalização. Isso resulta na implantaçãode medidas que tenham como objetivo melhorar a qualidade da matéria-prima (leite) e dosseus produtos derivados. No competitivo mercado de produtos alimentícios, a qualidade dos produtosdeixou de ser uma vantagem competitiva e tornou-se requisito fundamental para comercialização dosprodutos. Uma das formas para se atingir um alto padrão de qualidade é a implantação do Programa deBoas Práticas de Fabricação. As Boas Práticas de Fabricação (BPF) de alimentos consistem em um conjuntode princípios e regras para a correta produção do alimento, desde a matéria-prima até o produto final,em que o principal objetivo do programa é garantir a qualidade do alimento e a saúde do consumidor.As normas que estabelecem as chamadas Boas Práticas de Fabricação envolvem requisitos fundamentaisque vão desde as instalações da indústria, passando por rigorosas regras de higiene pessoal elimpeza do local de trabalho –tais como: lavagem correta e frequente das mãos, utilização adequada dosuniformes e o uso de sanitizantes – até a descrição, por escrito, dos procedimentos envolvidos no processamentodo produto. Gerências, chefias e supervisão devem estar totalmente engajadas para o êxitodo programa, pois o planejamento, a organização, o controle e a direção de todo o sistema dependedesses profissionais. Investimentos são necessários para adequação das não conformidades detectadasnas instalações e nas ações de motivação dos funcionários, sendo imprescindível o comprometimentoda alta administração.A Portaria n o 326/1997 do Ministério da Saúde (MS) e a Portaria n o 368/1997 do Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinam a obrigatoriedade da utilização das Boas Práticasde Fabricação nos estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos.Um processo de produção organizado e ordenado nas BPF facilita a cadeia de produção, identificandofalhas, custos de correção e eliminando prejuízos operacionais, que possam inviabilizar o negócio.O apoio e o compromisso de todos são fundamentais para o êxito do programa, envolvendo e otimizandoo controle do processo, tomada de decisão na rejeição de matérias-primas, reprocesso ou descarte deproduto acabado, conscientização de que as BPF devem fazer parte da rotina da fábrica, sendo essenciala capacitação dos colaboradores.A implementação do programa serve de aprendizado para os funcionários e técnicos do setorconscientizando-os em melhorias no processo e na qualidade do produto. Além da redução de riscos,as BPF também possibilitam um ambiente de trabalho mais eficiente e satisfatório, otimizando todo oprocesso produtivo.O efeito geral da adoção das BPF, bem como a de qualquer ferramenta para a qualidade, é a reduçãode custos de um processo em sua concepção mais ampla.Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo implantar as Boas Práticas de Fabricaçãoem um laticínio com Serviço de Inspeção Estadual (SIE) de Alagoas que produz queijo de coalho, queijomussarela, queijo prato e ricota.

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