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COLETÂNEA BITEC2008-2010 - CNI

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52 COLETÂNEA BITEC 2008-<strong>2010</strong>tos, colocando-se as duas partes em contato íntimo, de forma que os tecidos em regeneração se unam,formando uma única planta.Com isso, plantas podem ser perpetuadas em tubos de ensaio ocupando um espaço muito pequeno,proporcionando além de vários clones, a movimentação de germoplasma com menor risco deintrodução de patógenos (JARDIM, 2000).Muitas espécies lenhosas têm sido propagadas vegetativamente por meio do enraizamento deestacas ou da enxertia, no entanto, as maiores dificuldades encontradas para aplicação dessas técnicasreferem-se à rápida perda da capacidade morfogênica dos tecidos com seu envelhecimento, dificultando,dessa forma, o processo de enraizamento (MANTOVANI, 1991).O uso da cultura de tecidos vegetais apresenta-se como alternativa viável para reduzir as dificuldadesencontradas na propagação natural de espécies florestais. A necessidade de obtenção de plantasmatrizes sadias torna a cultura de tecidos um método de propagação importante, além de possibilitara obtenção de grande número de plantas em curto espaço de tempo, com alta qualidade genética, emqualquer época do ano, e de espécies que dificilmente seriam propagadas por métodos convencionais(FRAGAS, 2000), sem contar a obtenção e a manutenção de estoques de plantas livres de doenças, compossibilidades de intercâmbio de germoplasmas (GRATTAPAGLIA; MACHADO, 1990).A técnica de cultura de tecidos vegetais in vitro apresenta, portanto, grande potencialidade (CARVA-LHO; VIDAL, 2003) e deve ser aprimorada utilizando amplo espectro de fatores externos, como: meio decultura, concentração de reguladores, luz e temperatura, favorecendo o desenvolvimento de potenciaismorfogenéticos de cada cultivar (OLIVEIRA, 2006). Informações desse tipo podem auxiliar nos processosde estabelecimento in vitro e consequentemente propiciar a otimização das condições de cultivo deespécies com dificuldade de propagação natural como a castanha-do-Brasil (PAIVA, 2000), além disso,o estabelecimento de um protocolo de propagação possibilita a realização de diversos estudos in vitro,com diversas aplicações em espécies vegetais (BISSOGNINI, 2008).3.2.3 ProposiçãoInúmeras espécies florestais podem obter vantagens frente a técnica de cultura de tecidos, uma vez quea produção in vitro pode favorecer a agregação de valores para sua comercialização, além de recuperarflorestas nativas (JARDIM, 2004). Sendo assim, esta pesquisa propôs estabelecer um protocolo de assepsiavisando à regeneração in vitro de castanha-do-Brasil (Bertholetia excelsa).3.2.4 Materiais e métodosO experimento foi conduzido no Laboratório de Cultura de Tecidos da Escola Superior de Tecnologia(EST) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), localizado no município de Manaus – AM.3.2.4.1 Aquisição e pré-tratamento de sementesSementes pré-germinadas de castanha-do-Brasil, oriundas da Fazenda Aruanã, localizada na estrada AM– 010 no município de Itacoatiara (AM), foram armazenadas em caixas de isopor com gelo e enviadas aoLaboratório de Cultura de Tecidos Vegetais, onde permaneceram por um período de 24 horas submersasem fungicida sistêmico Derosal (5mL.L -1 ) para o pré-tratamento de assepsia.

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