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COLETÂNEA BITEC2008-2010 - CNI

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8ª EDIÇÃO 91tunen et al. (2001) estudaram a ação de probióticos em crianças na prevenção de infecções causadaspor Rotavirus. Segundo Bedani e Rossi (2009), a microbiota intestinal humana sofre várias alteraçõesdurante a vida do indivíduo, tais como desbalanceamento por tratamentos com antibióticos, quimioterapia,radioterapia, por situações de estresse ou enfermidades gastrointestinais, sendo importante seufortalecimento ou reposição.A sobrevivência do probiótico no intestino está relacionada com a capacidade de resistir aos mecanismosantibacterianos. As características de um bom probiótico são as seguintes: conter um númerosuficiente de micro-organismos capazes de sobreviver e aderir à mucosa intestinal, resistir a valores baixosde pH, aos sais biliares e aos fatores antimicrobianos existentes no trato gastrintestinal (ANDRIGHET-TO; GOMES, 2003).6.2.2.2 Gênero LactobacillusAtualmente, o gênero Lactobacillus compreende 56 espécies oficialmente reconhecidas. As mais utilizadaspara fins funcionais são Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus casei e Lactobacillus rhamnosus(GOMES; MALCATA, 1999).Os Lactobacillus acidophilus são micro-organismos naturalmente presentes no trato gastrointestinalhumano, os quais são gram positivos, incapazes de formar esporos, desprovidos de flagelos, possuem formabacilar ou cocobacilar, podendo ser aeortolerantes ou anaeróbios (GOMES; MALCATA, 1999).Antunes et al. (2007) em revisão citam que pesquisas realizadas confirmaram o uso de Lactobacillusacidophilus em iogurtes como agente profilático na redução da incidência de candidíase vaginal derepetição, em mulheres com histórico dessa doença.Bedani e Rossi (2009) afirmam que o consumo de leite fermentado com Lactobacillus acidophiluspode reduzir a contagem de bactérias putrefativas – estas possivelmente envolvidas na produção depromotores de tumores e pré-carcinogênicos – e aumentar os níveis de lactobacilos no intestino.A cepa Lactobacillus acidophilus NCFM teve sua eficácia comprovada em estudos por meio de suaadministração em humanos, sobreviveu ao trato gastrointestinal, influenciando significativamente suamicrobiota, apresentou aderência às células do epitélio intestinal, apresentou atividade antibacteriana eredução da atividade de enzimas carcinogênicas, atuou na modulação do sistema imune, entre outros(DANISCO, 2009).6.2.3 Leite de cabrasAs características físico-químicas e organolépticas do leite de cabra o diferenciam o leite de vaca. Váriosautores referenciam que o leite de cabra apresenta maior digestibilidade, maior capacidade tamponantee maior alcalinidade que o leite de vaca, favorecendo sua melhor absorção e incluindo esse produto nomercado dos alimentos funcionais (MEDEIROS et al., 1994; CASPER et al., 1998; MARTÍN-DIANA et al.,2003; LAGUNA; EGITO,2006).Na gordura do leite de cabra, é encontrado duas vezes mais os ácidos caproico, caprílico e cáprico,do que no leite de vaca, sendo esses indicados para pacientes em tratamento da síndrome de máabsorção de alimentos e distúrbios intestinais. Contêm ainda 20% menos colesterol que o leite de vaca(MAREE, 1985).

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