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COLETÂNEA BITEC2008-2010 - CNI

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8ª EDIÇÃO 187mento do trabalho. O objetivo do projeto foi padronizar uma metodologia de análise molecular quepermitisse a detecção de DENV em mosquitos capturados pelo M.I. Dengue e o consequente monitoramentoda circulação viral nas cidades onde o sistema estivesse implantado.12.3 MetodologiaAs amostras utilizadas neste projeto foram coletadas, no período de junho à novembro de 2008, emgrande capital brasileira que por motivos de sigilo não será divulgada. As fêmeas de Ae. aegypti foramcapturadas com o auxílio das MosquiTRAP. A armadilha MosquiTRAP (Version 2.0, Ecovec Ltda., Brasil)consiste em um recipiente preto opaco (16 cm altura x 11 cm diâmetro) contendo, aproximadamente,280 ml de água e um cartão adesivo removível, no interior, onde os mosquitos são capturados (FAVA-RO et al., 2008). A armadilha também possui um atraente de oviposição sintético (AtrAedes, EcovecLtda., Brazil), desenvolvido a partir de substâncias voláteis, de Panicum maximum em infusão (EIRAS;SANT’ANA, 2001, EIRAS et al., 2001) (figura 2).Figura 2: Armadilha MosquiTRAP. À esquerda, a foto da armadilha montadae pronta pra instalação. À direita, foto da armadilha desmontada. Naparte inferior, está representado o cartão adesivo, onde os mosquitos sãocapturados e, ao centro, em vermelho, está representado o atraente de oviposiçãosintético que fica preso ao cartão adesivoAs amostras de determinada região foram coletadas, devidamente identificadas e postas em tubosplásticos de 0,5 ml contendo Solução de Lise (60 g de isotiocianato de guanidina; 50 mL de TRIS 0,1MpH 6,4; 11 mL de 0,2 M EDTA pH 8,0; 1,3 mL de Triton X-100). Essa solução é utilizada para conservaros ácidos nucleicos – tanto do mosquito como do vírus, caso haja a presença desse último – e iniciaro processo de lise do corpo dos insetos. Cada tubo contém uma etiqueta com código de barras que éregistrada no sistema M.I. Dengue, identificado a região de coleta. As amostras eram em seguida ordenadase enviadas em caixas identificadas para o laboratório onde eram analisadas.A análise do material de campo ocorreu no Laboratório de Genética Molecular de ProtozoáriosParasitas (LGMPP), situado no campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Inicialmente,os tubos com as amostras foram separados em regiões e posteriormente foram agrupadaspara formar pools de até 20 mosquitos, ou seja, uma mesma região poderia gerar mais de um pooluma vez que havia limite na quantidade de mosquitos por pool. Os mosquitos foram macerados commicropistilos de plástico em 250 μL da mesma solução enviada para a coleta. Em seguida, as amostraforam centrifugadas a 14.000 RPM e o sobrenadante foi reservado para a extração de RNA. O método de

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