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COLETÂNEA BITEC2008-2010 - CNI

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8ª EDIÇÃO 77Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), citado pela Comissão de Agricultura, Pecuáriae Cooperativismo do Rio Grande do Sul (2001, 2002), a produção brasileira de arroz na safra 2001-2002 girou em torno de 10.656.100 toneladas. A produção no Brasil é oriunda dos sistemas de cultivosequeiro e irrigado, sendo a região sul do país, responsável pela maior parte da produção, e sendo o RioGrande do Sul considerado o maior estado produtor. Dados da Conab, extraídos do site da Associaçãodos Agricultores e Irrigantes da Bahia, mostram que o estado baiano tem hoje uma área de 22 mil hectaresocupados com a cultura do arroz, sendo a região oeste a principal produtora, com 15 mil hectares(68%), tendo produtividade média de 25 sacas/ha. A região já chegou a produzir mais de 90% do arrozbaiano, mas o baixo retorno da atividade fez que muitos produtores migrassem para outras culturas eutilizassem o arroz apenas para abertura de novas áreas.O grão de arroz tem papel importante na dieta dos brasileiros e tem um consumo de enorme escala.Para chegar as mesas todos os dias e ser feito a tradicional combinação “arroz com feijão”, o arroztem de passar pelo processo de beneficiamento – a industrialização do produto. Consiste no processode transformação do produto oriundo das lavouras até o grão apropriado para ser comercializado eproporciona a obtenção de vários subprodutos, como a casca, o farelo e os grãos quebrados. É duranteo processo de beneficiamento, seja devido ao manuseio dos equipamentos ou em relação à qualidadedo grão fornecido, que ocorre a quebra de grãos que pode chegar a cerca de 10% a 20% do arroz beneficiado,sendo classificados em grandes, médios e quirera – subproduto. Este apesar de apresentar valorcomercial inferior ao grão inteiro, acumula um volume considerável que se perde no processo de beneficiamentoe possui grande valor nutricional. O potencial deste grão é enorme e pode ser tansformadoem vários subprodutos, agregando-lhe maior valor. Existem gama de produtos e subprodutos possíveisdo arroz em casca, como: os vários tipos de arroz industrializados, farinha de arroz, óleo de arroz, comotambém ração animal e combustível feitos da casca desse grão.5.4 Problemática do trigo no BrasilAs oscilações no preço do trigo são constantes de tal forma que se for questionado aos responsáveispelas indústrias de panificação qual o preço da farinha de trigo, todos não saberão ao certo, ficarão comdúvidas, pois hoje se consegue comprar a um preço, no mês seguinte o preço pode estar mais alto. Talinstabilidade deve-se unicamente pela necessidade de importação de trigo para atender sua crescentedemanda no Brasil.Dados da Embrapa indicam que a produção anual de trigo no país, oscila entre 5 e 6 milhões detoneladas, e o consumo anual de trigo fica em torno de 10 milhões de toneladas. Tal disparidade entredemanda e oferta provoca a falta de produto no mercado, alta no seu preço, aumentando os custospara todas as cadeias que tem o trigo como principal matéria-prima e, consequentemente, para o consumidorfinal. Segundo Angélica Magalhães, pesquisadora do Instituto Rio Grandense de Arroz (Irga), apossibilidade dessa substituição, de por exemplo 30% do uso de farinha de trigo pela de arroz, poderiaproporcionar redução da dependência externa do cereal.Logo, se faz necessário novas alternativas viáveis para amenizar ou acabar com esse problema, sejaaumentando a produção de trigo ou buscando novos produtos capazes de substituí-los, como é o casoda farinha de arroz na produção de pães, massas, biscoitos entre outros.

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