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COLETÂNEA BITEC2008-2010 - CNI

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48 COLETÂNEA BITEC 2008-<strong>2010</strong>O uso da técnica de cultura de tecidos vegetais in vitro apresenta-se como uma alternativa viávelpara reduzir as dificuldades encontradas na propagação vegetativa principalmente em se tratando deestaquia.Por meio de técnicas in vitro, o ciclo produtivo das espécies trabalhadas pode ser acelerado e a produçãode mudas de qualidade genética e fitossanitária pode ser implementada, tendo em vista a grandenecessidade do abastecimento do mercado interno e externo (FACHINELLO et al., 2005).Dessa forma, inúmeras espécies florestais podem obter vantagens frente a essa técnica, uma vezque a produção in vitro pode favorecer a agregação de valores para sua comercialização, além de recuperaras florestas nativas (JARDIM, 2004). Teixeira (1995) afirma que a propagação in vitro de espécieslenhosas tem como objetivo básico o estabelecimento de uma metodologia de multiplicação clonal deindivíduos superiores, visando à regeneração do vegetal.3.2 Revisão de literatura3.2.1 Castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa H. B. K.)Bertholletia excelsa H.B.K., mais conhecida no Brasil por: castanha-do-Brasil, castanha-do-pará, castanheira,castanha verdadeira, castanheiro, amendoeira da América ou castanha mansa é uma árvore de grandeporte que é indicada na construção civil, forros e painéis de compensado (SILVA, 2006). Trata-se de umaárvore de rara beleza, emergente, de dossel superior da floresta, apresentando copa muito grande, dominantee aberta (LOCATELLI, 1995). Botanicamente, é classificada como espécie dicotiledônea, arquiclamídea, da ordemMyrtiflorae, incluída na família Lecythidaceae (OHASHI; DANIEL; COSTA, 1995).3.2.1.1 Características botânicasApresenta caule cilíndrico, liso e desprovido de ramos e sapopemas (SILVA, 2006), com casca marromescurae fendida longitudinalmente, segundo Corrêa (1984) citado por Locatelli.Possui folhas oblongas ou ovado-oblongas de 45 cm de comprimento por 15 cm de largura, ápicecurtamente acuminado e base cuneada, margem inteira, um pouco ondulada, página superior verdeoliva,brilhante quando nova, e inferiores verdes pálidas, glabras, caducas, formando camada densa sobreo solo (LOCATELLI, 1995).As flores dessa espécie apresentam-se com seis pétalas brancas, brancacentas ou branco-ocráceas,tubulosas, grandes, dispostas em panículos terminais, erectas, brateolas, ovado-obtusas, côncavas e decíduas(PRODUTOS POTENCIAIS DA AMAZÔNIA, 1998).Seu fruto é conhecido como ouriço, uma cápsula com casca lenhosa muito dura e indeiscente, deformato esférico ou levemente achatado, podendo pesar cerca de 1 quilo e conter aproximadamente de15 a 24 sementes. Suas sementes tem formato triangular anguloso, comprimento entre 4 cm e 7 cm ecasca bastante dura e rugosa (MULLER et al., 1995).3.2.1.2 FenologiaSegundo Fernandes e Alencar (1993), a castanha-do-Brasil floresce entre outubro a dezembro, e o amadurecimentodo fruto ocorre de 12 a 15 meses depois, Wadt et al. mencionam que a espécie produz

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