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01 O Diário de Bridget Jones

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- Não sei se seria aconselhável hospedar-se com o Sr. Darcy,<br />

senhorita - disse o <strong>de</strong>tetive, lançando um olhar à porta.<br />

- Éééé, talvez o senhor tenha razão - disse eu, achando que ele<br />

assumia um interesse paternal e sugeria, como homem, que eu<br />

mantivesse o ar <strong>de</strong> mistério e inacessibilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ixando Mark<br />

ser o perseguidor, mas aí me lembrei que eu não tinha mais o<br />

direito <strong>de</strong> pensar assim.<br />

- Qual exatamente é seu relacionamento anterior com o Sr.<br />

Darcy?<br />

- Bem! - disse eu, e comecei a contar a história. DI Kirby tinha<br />

uma expressão esquisita <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconfiança sobre a coisa toda. A<br />

porta mais uma vez se abriu no momento em que ele dizia:<br />

- Então o Sr. Darcy apareceu por acaso no bar do café, não foi?<br />

Na manhã em que a senhorita recebeu a bala?<br />

Mark aproximou-se e ficou diante <strong>de</strong> nós.<br />

- Tudo bem - disse, cansado, olhando para mim como se dissesse:<br />

"Você é a origem <strong>de</strong> tudo que é oposto à serenida<strong>de</strong>." -<br />

Tire logo as minhas impressões digitais, analise<br />

meu DNA, vamos eliminar isso do caminho.<br />

477/554<br />

- Oh, não estou dizendo que foi o senhor - apressouse a dizer o<br />

<strong>de</strong>tetive. - Só que temos <strong>de</strong> eliminar o...<br />

- Está bem. Está bem - disse Mark. - Vamos logo fazer o que<br />

tem <strong>de</strong> ser feito.

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