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Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

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110 C.2. Isotropia da covariância<br />

posição <strong>de</strong> vetores (rib)(rib) é <strong>um</strong>a matriz. Po<strong>de</strong>mos enxergar sua estrutura escrevendo:<br />

(rib)(rib) = (ri − rb)(ri − rb) = (xib ˆx + yib ˆy + zibˆz) (xib ˆx + yib ˆy + zibˆz) =<br />

= x 2 ib ˆx ˆx + y 2<br />

ib ˆy ˆy + z 2<br />

ib ˆzˆz + xib yib ˆx ˆy + yib xib ˆy ˆx +<br />

=<br />

+ xib zib ˆxˆz + zib xib ˆzˆx + yib zib ˆyˆz + zib yibˆzˆy = (C.11)<br />

⎛<br />

⎜<br />

⎝<br />

x 2 ib xib yib xib zib<br />

yib xib y 2<br />

ib<br />

yib zib<br />

zib xib zib yib z 2<br />

ib<br />

⎞<br />

⎟<br />

⎠<br />

A notação utilizada na equação (C.11) acima e em (C.9) é a mesma empregada no conceito <strong>de</strong><br />

díada. Uma díada é <strong>um</strong>a justaposição <strong>de</strong> vetores com <strong>um</strong>a or<strong>de</strong>m específica, tal como ˆx ˆy , e<br />

<strong>um</strong> polinômio linear <strong>de</strong> díadas, como visto na equação (C.11), é <strong>um</strong>a diádica. Discussão sobre<br />

este objeto e sua relação com tensores cartesianos <strong>de</strong> segunda or<strong>de</strong>m po<strong>de</strong> ser encontrada<br />

no Nivaldo [32], Symon [57] ou na edição do Goldstein <strong>de</strong> 1980 [58], sendo a abordagem<br />

do Symon a mais <strong>de</strong>talhada. A terceira edição do livro do Goldstein, publicada no ano <strong>de</strong><br />

2001, abandonou o tratamento das díadas pois, segundo os próprios autores, trata-se <strong>de</strong><br />

<strong>um</strong>a notação <strong>de</strong> uso restrito. Aqui, substituiremos a justaposição pela notação mais natural<br />

envolvendo o vetor transposto, ou seja: (rab)(rab) = r ab r T ab .<br />

Finalmente ao substituirmos a equação (C.10) em (C.6), obtemos:<br />

Vqiqj =<br />

⎧<br />

⎪⎨<br />

⎪⎩<br />

N<br />

b = 1<br />

b = i<br />

∂ 2 Φ(rib)<br />

∂ r 2 i<br />

− ∂ 2 Φ(rij)<br />

∂ r 2 i<br />

=<br />

N <br />

b =1<br />

b = i<br />

f (rib) r ib r T ib + h(rib) 13<br />

<br />

se i = j<br />

= −f (rij) r ij r T ij − h(rij) 13 se i = j<br />

que é a equação (3.35). Procedimento análogo ao empregado <strong>para</strong> chegarmos neste último<br />

resultado no leva à matriz (3.2).<br />

C.2 Isotropia da covariância<br />

Na seção 3.6, realizamos o cálculo da média das matrizes menores Vqiqj <strong>para</strong> <strong>um</strong> poten-<br />

cial <strong>de</strong> pares esfericamente simétrico e constatamos que eram proporcionais à i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

(ver Eq. (3.37)). Aqui iremos arg<strong>um</strong>entar que a média do produto entre as matrizes menores<br />

em dois instantes distintos também é proporcional a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, ou seja:<br />

V (t)V(t − τ) <br />

qiqj =<br />

N <br />

Vqiqk (t)Vqkqj(t − τ) =<br />

k =1<br />

N<br />

k =1<br />

1<br />

3 Tr Vqiqk (t)Vqkqj(t − τ) 13<br />

Para τ = 0, po<strong>de</strong>mos seguir os mesmos passos que nos levaram à <br />

Vqiqj ∝ 13 , <strong>para</strong> obtermos<br />

também VqiqkVqkqj <br />

∝ 13 . No outro extremo temporal, ou seja, <strong>para</strong> τ → ∞ ,<br />

a média do produto se fatora, Vqiqk (t)Vqkqj(t − τ) = <br />

Vqiqk<br />

Vqkqj , e ganhamos nova-

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