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Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

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12 2.3. Método <strong>de</strong> Benettin<br />

Figura 2.3: Ilustração da normalização periódica realizada sobre os vetores tangentes no <strong>de</strong>correr<br />

da simulação (adaptado <strong>de</strong> [10]).<br />

referência x (t) e a trajetória perturbada y (t) usando-se as equações <strong>de</strong> movimento que,<br />

<strong>para</strong> o nosso caso, são as equações <strong>de</strong> Hamilton (2.2). A partir <strong>de</strong>stas duas trajetórias,<br />

calcula-se a se<strong>para</strong>ção ξ = x − y <strong>para</strong> instantes <strong>de</strong> tempo discretos, obtendo-se assim a<br />

seqüência <strong>de</strong> vetores {ξ (δt) , ξ (2δt) , . . . , ξ (m δt) , . . .} que po<strong>de</strong> ser usada <strong>para</strong> estimar<br />

o limite mostrado a seguir:<br />

lim<br />

m → ∞<br />

1<br />

m δt<br />

ln ξ (m δt)<br />

ξ (0)<br />

(2.12)<br />

A seqüência <strong>de</strong> números obtida calculando-se a norma dos vetores tangentes nos instan-<br />

tes m δt aproxima-se assintoticamente <strong>de</strong> <strong>um</strong> valor constante conforme m cresce e é neste<br />

sentido que o limite na equação anterior <strong>de</strong>ve ser entendido, <strong>um</strong>a vez que o limite m → ∞<br />

é inacessível computacionalmente. Em <strong>um</strong> gráfico <strong>de</strong> λ contra m δt , o valor assintótico<br />

é estimado quando a curva torna-se aproximadamente horizontal, quando isso ocorre, a si-<br />

mulação é interrompida. O expoente <strong>de</strong> <strong>Lyapunov</strong> máximo é calculado realizando-se diversas<br />

simulações com condições iniciais ξ (0) aleatoriamente escolhidas e <strong>de</strong>pois efetuando-se <strong>um</strong>a<br />

média sobre todos os valores assintóticos obtidos:<br />

<br />

1<br />

λ =<br />

massδt ln ξ (mass<br />

<br />

δt)<br />

ξ (0)<br />

(2.13)<br />

on<strong>de</strong> mass indica o valor <strong>de</strong> m <strong>para</strong> o qual a norma do vetor tangente, e portanto λ, pára<br />

<strong>de</strong> crescer, isto é, mass é <strong>um</strong>a estimativa <strong>para</strong> o valor limite m → ∞ .<br />

Existe <strong>um</strong>a dificulda<strong>de</strong> na aplicação da equação (2.12) que ocorre <strong>de</strong>vido à divergência<br />

exponencial das trajetórias com o tempo, alg<strong>um</strong>as vezes resultando em overflows n<strong>um</strong>éricos<br />

e que torna a aproximação linear <strong>para</strong> a evolução do vetor ξ (t) ina<strong>de</strong>quada antes do li-<br />

mite aproximar-se <strong>de</strong> <strong>um</strong> valor assintótico. A fim <strong>de</strong> acompanhar a evolução da norma

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