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Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

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2. <strong>Expoente</strong> <strong>de</strong> <strong>Lyapunov</strong> 13<br />

do vetor tangente por <strong>um</strong> período maior, realiza-se <strong>um</strong>a normalização periódica conver-<br />

tendo ξ (m δt) ao valor fixo inicial ξ (0) (ver Fig. 2.3). Desta forma, substitui-se a<br />

equação (2.12) como estimativa <strong>para</strong> o valor assintótico do expoente <strong>de</strong> <strong>Lyapunov</strong> máximo<br />

pelo limite a seguir:<br />

lim<br />

m → ∞<br />

1<br />

m δt<br />

m<br />

k =1<br />

ln<br />

ξ (k δt + δt)<br />

ξ (k δt)<br />

(2.14)<br />

A figura 2.4 apresenta diversas realizações da equação anterior, cada <strong>um</strong>a com condição<br />

inicial ξ (0) aleatoriamente escolhida, <strong>para</strong> dois valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> n<strong>um</strong>érica ρ 0 .<br />

Figura 2.4: <strong>Expoente</strong> <strong>de</strong> <strong>Lyapunov</strong> máximo como função do tempo calculado através do método<br />

<strong>de</strong> Benettin <strong>para</strong> <strong>um</strong> sistema interagindo com <strong>um</strong> potencial do tipo Lennard-Jones.<br />

Os gráficos apresentam diversas realizações da equação (2.14) (sem o limite) <strong>para</strong><br />

dois valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> n<strong>um</strong>érica. Cada símbolo representa <strong>um</strong>a condição inicial<br />

distinta aleatoriamente escolhida. A curva horizontal é o valor médio calculado com<br />

a estimativa <strong>para</strong> o valor assintótico obtido em cada realização. Dados cedidos por<br />

C. Anteneodo.<br />

2.4 Médias temperada e recozida<br />

No próximo capítulo discutiremos o Método Estocástico, que é <strong>um</strong>a teoria analítica capaz <strong>de</strong><br />

obter o expoente <strong>de</strong> <strong>Lyapunov</strong> máximo <strong>para</strong> <strong>um</strong> sistema hamiltoniano com muitos graus <strong>de</strong><br />

liberda<strong>de</strong>. Os resultados obtidos com a teoria serão com<strong>para</strong>dos com os valores n<strong>um</strong>éricos<br />

resultantes do Método <strong>de</strong> Bennetin que acabamos <strong>de</strong> analisar. No Método Estocástico, com<br />

a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contornarmos dificulda<strong>de</strong>s técnicas importantes, inverteremos a or<strong>de</strong>m entre<br />

a operação <strong>de</strong> média e o cálculo do logaritmo na equação (2.13), <strong>de</strong>finindo:<br />

λ ⋆ =<br />

1<br />

massδt ln<br />

<br />

ξ (mass δt)<br />

ξ (0)<br />

(2.15)<br />

Os gráficos das figuras 2.4 e 2.5 estão em unida<strong>de</strong>s reduzidas apropriadas <strong>para</strong> <strong>um</strong> sistema interagindo<br />

com <strong>um</strong> potencial do tipo <strong>Lennard–Jones</strong>. Ver <strong>de</strong>talhes mais adiante no capítulo 5 e particularmente no<br />

apêndice E.

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