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Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

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66 6.2. Equivalência entre ensembles<br />

estas informações no cálculo da temperatura média e <strong>para</strong> atestar o bom funcionamento<br />

do programa principal, contudo, apenas as posições entram no cálculo dos parâmetros µ,<br />

σ 2<br />

λ<br />

e τ(k)<br />

c . Os dados necessários <strong>para</strong> o cálculo da função <strong>de</strong> correlação fc (τ), que é <strong>um</strong>a<br />

gran<strong>de</strong>za dinâmica, foram tomados em intervalos mais curtos, como será discutido em mais<br />

<strong>de</strong>talhes na seção (6.5).<br />

6.2 Equivalência entre ensembles<br />

Como havíamos comentado na seção (5.3), o ensemble microcanônico ou NV E é o ensemble<br />

natural <strong>para</strong> simulações com o método da Dinâmica Molecular. Contudo, nossos cálculos<br />

analíticos, cujos resultados com<strong>para</strong>remos com os valores médios computacionais, serão efe-<br />

tuados no ensemble canônico ou NV T. Seguiremos essa abordagem <strong>de</strong>vido ao consi<strong>de</strong>rável<br />

a<strong>um</strong>ento da complexida<strong>de</strong> envolvida na passagem do ensemble microcanônico <strong>para</strong> o canônico<br />

em simulações MD, com o oposto ocorrendo com os cálculos analíticos. No entanto, no li-<br />

mite termodinâmico, on<strong>de</strong> N, V → ∞, porém N/V = ρ 0 = cte., existe a equivalência entre<br />

os ensembles, significando que o valor médio <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>de</strong>terminado observável A , calculado no<br />

ensemble on<strong>de</strong> N , V e E são constantes, será igual ao valor médio calculado no ensemble<br />

on<strong>de</strong> N, V e T são as quantida<strong>de</strong>s mantidas fixas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que E e T sejam consistentemente<br />

escolhidos <strong>de</strong> forma a termos 〈E〉 NV T = E.<br />

A equivalência entre os valores médios calculados em ensembles distintos, incluindo<br />

métodos <strong>de</strong> transformações entre eles em simulações, é discutido no livro <strong>de</strong> Allen & Til-<br />

<strong>de</strong>sley [47]. O livro <strong>de</strong> Hill [54], oferece <strong>um</strong>a abordagem mais formal sobre o tema e o livro<br />

<strong>de</strong> Salinas [55], apresenta a equivalência entre o ensemble microcanônico e o canônico no li-<br />

mite termodinâmico através do cálculo explícito <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>zas termodinâmicas <strong>para</strong> diversos<br />

sistemas (<strong>para</strong>magneto i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> spin 1/2, sólido <strong>de</strong> Einstein, etc).<br />

Nossas simulações foram realizadas com N = 108 partículas em <strong>um</strong> vol<strong>um</strong>e V fixo <strong>para</strong><br />

cada <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>. Decerto, N = 108 não é <strong>um</strong> número gran<strong>de</strong> o suficiente <strong>para</strong> acreditarmos<br />

na equivalência entre os ensembles a priori. A postura que adotamos aqui foi a <strong>de</strong> justifi-<br />

cativa a posteriori, isto é, sustentada nos resultados obtidos, que é <strong>um</strong>a atitu<strong>de</strong> usual tanto<br />

em simulações computacionais quanto em Mecânica Estatística teórica. Lembremos também<br />

que condições <strong>de</strong> contorno periódicas e a convenção da mínima imagem foram empregadas,<br />

duas técnicas que visam fornecer proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sistemas macroscópicos a sistemas com<br />

número limitado <strong>de</strong> partículas.<br />

6.3 Resultados <strong>para</strong> µ<br />

Iniciaremos relembrando a <strong>de</strong>finição µ dada em (3.59) da seção (3.9):<br />

µ = 1<br />

3N Tr V <br />

Agora, conforme fora discutido no capítulo 3, vamos escrever o traço envolvendo a matriz<br />

maior V, que possui 3N ×3N elementos, em termos das matrizes menores Vqiqj, com 3×3

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