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Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

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26 3.5. Simetrias do potencial<br />

3.5 Simetrias do potencial<br />

Até este ponto, nenh<strong>um</strong>a suposição sobre a forma do potencial foi ass<strong>um</strong>ida. Sabemos<br />

apenas que U <strong>de</strong>screve a interação entre N partículas idênticas e sem estrutura. Existem,<br />

no entanto, simetrias que po<strong>de</strong>mos explorar. Iniciaremos ass<strong>um</strong>indo que U (r1, . . .,rN) seja<br />

invariante sobre permutação <strong>de</strong> seus arg<strong>um</strong>entos. Vamos ass<strong>um</strong>ir também invariância por<br />

translação:<br />

U (r1 + a, . . .,rN + a) = U (r1, . . . ,rN) (3.30)<br />

on<strong>de</strong> a é <strong>um</strong> vetor constante arbitrário. Um sistema isolado, isto é, on<strong>de</strong> não atuam forças<br />

externas, interagindo com <strong>um</strong> potencial invariante por translação, conserva o momento linear<br />

total (ver Lemos [32] ). Uma conseqüência da invariância translacional sobre as matrizes<br />

menores Vqiqj advém ao notarmos que, tendo U a proprieda<strong>de</strong> mostrada em (3.30), po<strong>de</strong>mos<br />

escrever:<br />

N<br />

j =1<br />

∂ U<br />

∂ rj<br />

acarretando:<br />

N<br />

j =1<br />

∂ 2 U<br />

∂ ri ∂ rj<br />

= −→ 0<br />

=<br />

N<br />

j =1<br />

Vqiqj = O (3.31)<br />

que será <strong>um</strong> resultado bastante utilizado mais à frente.<br />

Sob arg<strong>um</strong>entos bastante gerais (ver [31] e [33] ), po<strong>de</strong>mos escrever univocamente U<br />

como a soma <strong>de</strong> potenciais <strong>de</strong> s corpos:<br />

U (r1, . . .,rN) = Φ (1) +<br />

N−1 <br />

i= 1 j > i<br />

N<br />

Φ (2) (ri,rj) +<br />

N<br />

k > j > i<br />

Φ (3) (ri,rj,rk) + · · · (3.32)<br />

sendo os potenciais Φ (s) , s = 1, 2, . . . , N, também invariantes por translação e por per-<br />

mutações <strong>de</strong> seus arg<strong>um</strong>entos. Devido à invariância por translação, Φ (1) é <strong>um</strong>a constante,<br />

que po<strong>de</strong> ser tomada como zero reescalando-se o valor mínimo <strong>de</strong> U, e o potencial <strong>de</strong> dois<br />

corpos Φ (2) (ra,rb), ou potencial <strong>de</strong> pares, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> apenas <strong>de</strong> ra−rb . Ass<strong>um</strong>iremos também<br />

simetria por rotações. Seja R <strong>um</strong>a rotação euclidiana, se:<br />

Φ (s) (Rr1, . . . , Rrs) = Φ (s) (r1, . . .,rs)<br />

dizemos que Φ (s) é invariante por rotações. Neste caso, Φ (2) é esfericamente simétrico, isto<br />

Em virtu<strong>de</strong> da simetria translacional, Φ (s) <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> s − 1 variáveis. Ver apêndice D on<strong>de</strong> esta<br />

proprieda<strong>de</strong> também é tratada.

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