Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex
Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex
Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
5. Dinâmica Molecular: Teoria 53<br />
5.6 Estrutura do programa<br />
Definido o método <strong>de</strong> simulação (Dinâmica Molecular), o ensemble (microcanônico), o al-<br />
goritmo <strong>de</strong> integração (Velocity Verlet), a forma da interação (potencial <strong>de</strong> <strong>Lennard–Jones</strong><br />
Shifted-Force ), e alg<strong>um</strong>as importantes técnicas subsidiárias (condições <strong>de</strong> contorno periódicas,<br />
convenção da mínima imagem e raio <strong>de</strong> corte) estamos aptos a iniciar os experimentos<br />
n<strong>um</strong>éricos. A estrutura do programa consistiu <strong>de</strong> três etapas principais:<br />
• Ajuste das condições iniciais.<br />
• Fase <strong>de</strong> equilibração.<br />
• Fase das medições<br />
5.6.1 Condições iniciais: posição, velocida<strong>de</strong> e temperatura<br />
Inicialmente os N = 108 átomos foram dispostos em pontos que formam <strong>um</strong>a estrutura <strong>de</strong><br />
re<strong>de</strong> FCC. A região <strong>de</strong> simulação escolhida foi <strong>um</strong>a caixa cúbica <strong>de</strong> lado L, vol<strong>um</strong>e V = L 3 .<br />
Variando o tamanho da caixa, mantendo N fixo, realizamos simulações <strong>para</strong> 14 valores<br />
distintos <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> compreendidos no intervalo ρ 0 = [0.01, 0.50]. A tabela 5.1 apresenta<br />
a relação entre o lado L da caixa e a respectiva <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>para</strong> alguns <strong>de</strong>stes valores e a<br />
figura 5.3 apresenta a disposição inicial das partículas <strong>para</strong> a situação <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> – a<br />
menor caixa.<br />
Tabela 5.1: Relação entre o lado L da caixa cúbica e a respectiva <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>para</strong> <strong>um</strong> número N<br />
fixo <strong>de</strong> partículas.<br />
L ρ 0<br />
22.104 0.01<br />
17.544 0.02<br />
15.326 0.03<br />
· · · · · ·<br />
6.463 0.40<br />
6.000 0.50<br />
Após o posicionamento inicial, <strong>um</strong> sorteio aleatório <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s foi realizado. A cada<br />
átomo foi atribuída <strong>um</strong>a velocida<strong>de</strong> inicial aleatória uniformemente distribuída no inter-<br />
valo [−1.0, 1.0]. A etapa seguinte foi fazer a velocida<strong>de</strong> do centro <strong>de</strong> massa igual zero,<br />
evitando assim que o sistema como <strong>um</strong> todo se mova:<br />
N<br />
vi = 0<br />
i=1<br />
Este resultado foi obtido reescalando-se a velocida<strong>de</strong> das N partículas <strong>de</strong> acordo com a