17.04.2013 Views

Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

42 4.2. Potencial <strong>de</strong> <strong>Lennard–Jones</strong> modificado<br />

aos erros <strong>de</strong> arredondamento internos e inevitáveis, busca-se <strong>um</strong>a relação <strong>de</strong> compromisso<br />

entre tempo <strong>de</strong> simulação e conservação da energia total: quando maior a precisão utilizada,<br />

melhores serão os resultados, porém com <strong>um</strong>a duração maior; havendo <strong>um</strong> limite nesta<br />

conservação associado à precisão máxima da máquina usada. É importante comentar que<br />

é permitido a energia flutuar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que as flutuações sejam limitadas e que, caso haja<br />

necessida<strong>de</strong>, seja possível realizar correções posteriores. Na série <strong>de</strong> trabalhos Computer<br />

“Experiments” on Classical Fluids <strong>de</strong> Verlet et al. [41–44], por exemplo, as simulações foram<br />

realizadas com o potencial apenas truncado, ou seja, <strong>de</strong>scontínuo. Voltaremos à discussão<br />

sobre conservação da energia no próximo capítulo.<br />

O potencial mostrado na equação (4.2) foi e é bastante utilizado em trabalhos que estudam<br />

proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sistemas tipo <strong>Lennard–Jones</strong> (e.g., [27,45] ). Embora ele seja contínuo, sua<br />

primeira <strong>de</strong>rivada (a força) não o é. Os objetos que necessitamos simular <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m, por<br />

exemplo, da função f (r) <strong>de</strong>finida em (3.36) que envolve a segunda <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> Φ(r).<br />

Optamos então por utilizar não o potencial (4.2), mas <strong>um</strong>a modificação, primeiramente<br />

proposta em [46] , que possua também a primeira <strong>de</strong>rivada contínua, a saber:<br />

Φ sf (r) =<br />

⎧<br />

⎪⎨ Φlj (r) − Φlj (rc) − 1<br />

2rc<br />

⎪⎩<br />

dΦ lj (r)<br />

dr<br />

<br />

<br />

2 2<br />

r − rc rc<br />

se r ≤ rc<br />

0 se r > rc<br />

(4.3)<br />

on<strong>de</strong> “sf ” respon<strong>de</strong> por Shifted–Force ; o Shifted vem do <strong>de</strong>slocamento realizado no po-<br />

tencial <strong>de</strong> <strong>Lennard–Jones</strong> original <strong>para</strong> <strong>de</strong>ixá-lo contínuo após o truncamento e o Force, do<br />

segundo <strong>de</strong>slocamento <strong>para</strong> <strong>de</strong>ixar a <strong>de</strong>rivada contínua, ou seja, a força (ver Allen & Til<strong>de</strong>s-<br />

ley [47] ). O gráfico da equação (4.3) é mostrado na figura 4.3. Para referência futura, as<br />

funções auxiliares h e f calculadas utilizando-se o potencial Φ sf (r) <strong>para</strong> r ≤ rc são dadas<br />

por:<br />

h(r) = 1<br />

r<br />

f (r) = 1<br />

r<br />

dΦ sf (r)<br />

dr<br />

dh(r)<br />

dr<br />

= − 24ε<br />

= 96ε<br />

<br />

2<br />

<br />

7<br />

12 6 σ σ<br />

−<br />

r 14 r 8<br />

<br />

12 6 σ σ<br />

− 2<br />

r 16 r 10<br />

<br />

+<br />

<br />

− 2<br />

σ 12<br />

r 14<br />

c<br />

+ σ 6<br />

r 8 c<br />

<br />

= ε<br />

σ 2 h∗ (r ∗ )<br />

= ε<br />

σ 4 f ∗ (r ∗ ) (4.4)<br />

on<strong>de</strong> o asterisco “*” indica unida<strong>de</strong>s reduzidas, conforme discutido no apêndice E.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!