Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex
Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex
Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
118 D.3. Aproximação <strong>para</strong> baixas <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> g2 (r)<br />
Trocando as variáveis <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> r1 e r2 <strong>para</strong> as coor<strong>de</strong>nadas relativas e <strong>de</strong> centro <strong>de</strong><br />
massa, e usando (D.12), obtemos:<br />
µ = 4π ρ 0<br />
3<br />
rc<br />
dr r 2<br />
que é a equação (6.3) da seção 6.3.<br />
0<br />
<br />
f (r) r 2 <br />
+ 3h(r) g2 (r)<br />
D.3 Aproximação <strong>para</strong> baixas <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> g2 (r)<br />
Em nossos cálculos analíticos do capítulo 6, utilizamos a aproximação <strong>para</strong> baixas <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s<br />
da função <strong>de</strong> distribuição radial:<br />
g2 (r) ≈ e−β Φ(r)<br />
(D.13)<br />
que é in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> ρ 0 . Po<strong>de</strong>mos obter <strong>um</strong>a intuição física <strong>para</strong> esta aproximação. Para<br />
<strong>um</strong> potencial <strong>de</strong> pares esfericamente simétrico, a pressão é relacionada com g2 (r) <strong>de</strong> acordo<br />
com a equação a seguir:<br />
P<br />
κBT = ρ 2π<br />
0 −<br />
3κBT ρ2<br />
0<br />
∞<br />
0<br />
dr r<br />
3 dΦ(r)<br />
dr<br />
g2 (r) (D.14)<br />
Notemos que <strong>para</strong> Φ(r) = 0, recuperamos a equação <strong>de</strong> estado <strong>para</strong> o gás i<strong>de</strong>al. Agora<br />
vamos escrever a expansão do virial:<br />
P<br />
κBT = ρ0 +B(T) ρ2<br />
0 +C(T) ρ3<br />
0 + · · · (D.15)<br />
O segundo virial, B (T), é dado por:<br />
B(T) = 2π<br />
∞<br />
0<br />
dr r 2<br />
<br />
1 − e −βΦ(r)<br />
= − 2π<br />
3κBT<br />
∞<br />
0<br />
dr r<br />
3 dΦ(r)<br />
dr<br />
e −βΦ(r)<br />
on<strong>de</strong> na última passagem realizamos <strong>um</strong>a integração por partes. Agora vamos supor <strong>um</strong>a<br />
expansão <strong>de</strong> g2 (r) em potenciais da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>:<br />
g2 (r) = g (0)<br />
2 (r) + ρ 0 g (1)<br />
2 (r) + ρ 2<br />
0 g(2)<br />
2 (r) + · · · (D.16)<br />
Substituindo este último resultado em (D.14) e <strong>de</strong>pois com<strong>para</strong>ndo as mesmas potências<br />
<strong>de</strong> ρ 0 com a expansão do virial (D.15), obtemos <strong>para</strong> g (0)<br />
2 (r) :<br />
g (0)<br />
2 (r) = lim<br />
ρ0 →0 g2 (r) = e−β Φ(r)<br />
Desta forma, a aproximação (D.13) correspon<strong>de</strong> ao limite ρ 0 → 0 na expansão (D.16) que<br />
está relacionada a <strong>de</strong>sprezarmos todas as correções além do segundo virial em (D.15). Ver<br />
figura D.1 com os gráficos da aproximação <strong>para</strong> baixas <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s da função <strong>de</strong> distribuição