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Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

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36 3.8. Elementos matriciais<br />

Os 36 elementos <strong>de</strong> Λ com respeito a base β mostrada em (3.53) são então calculados <br />

usando:<br />

Λ ij =<br />

Tr ΛZj ZT i<br />

Tr <br />

Zi ZT i<br />

<br />

i, j = 1, 2, . . . , 6 (3.55)<br />

Chamaremos <strong>de</strong> Λ6×6 a matriz 6 × 6 que representa o superoperador Λ na base β . Orga-<br />

nizando a base na or<strong>de</strong>m em que aparece em (3.53), esta matriz possui a seguinte estrutura:<br />

Λ6×6 =<br />

⎛<br />

⎝ ΛII Λ IY<br />

Λ YI Λ YY<br />

⎞<br />

⎠ (3.56)<br />

on<strong>de</strong> Λ II , Λ IY , Λ YI e Λ YY são matrizes 3 × 3. Estas submatrizes estão associadas aos<br />

setores da base. Por exemplo, Λ II está associada ao setor I , sendo que o cálculo <strong>de</strong> seus<br />

nove elementos envolve apenas {I1,I2,I3} através da equação (3.55). Chamamos a atenção<br />

<strong>para</strong> a or<strong>de</strong>m das operações no n<strong>um</strong>erador da equação (3.55), o superoperador <strong>de</strong>ve sempre<br />

atuar primeiro na matriz à sua direita:<br />

ΛZj Z T i =<br />

<br />

ΛZj Z T i<br />

O resultado completo <strong>para</strong> todos os elementos <strong>de</strong> Λ6×6 encontra-se no apêndice A. Aqui,<br />

<strong>para</strong> ilustrar o procedimento, vamos calcular apenas dois <strong>de</strong>les. Comecemos por Λ11 . Pela<br />

equação (3.55), vemos que é necessário avaliarmos ΛZ1 . Como todas as matrizes da base<br />

são simétricas, po<strong>de</strong>mos usar (3.21) mais <strong>um</strong>a vez, resultando:<br />

ΛZ1 = ΛI1 = −<br />

Desta forma:<br />

ΛZ1 Z T 1 = ΛI1 I T 1<br />

<br />

O V<br />

V O<br />

= −<br />

+ 2<br />

∞<br />

0<br />

<br />

O O<br />

V O<br />

dτ<br />

<br />

+ 2<br />

O τ δV (t)δV (t ′ ) <br />

τ δV (t)δV (t ′ ) δV (t)δV (t ′ ) <br />

∞<br />

0<br />

dτ<br />

<br />

<br />

O O<br />

τ δV (t)δV(t ′ ) O<br />

(3.57)<br />

que é <strong>um</strong>a matriz <strong>de</strong> traço nulo, acarretando, pela equação (3.55), em Λ11 = 0. Consi<strong>de</strong>remos<br />

<strong>um</strong> exemplo mais ilustrativo: vamos calcular Λ21 . Po<strong>de</strong>mos aproveitar a equação (3.57) e<br />

Com<strong>para</strong> com o problema freqüentemente tratado em Mecânica Quântica. Seja A <strong>um</strong> operador linear<br />

e {|ϕn〉} <strong>um</strong>a base ortonormal. Neste caso, A = <br />

n,m Anm |ϕn〉 〈ϕm| com Anm = 〈ϕn| A |ϕm〉 =<br />

<br />

Tr A(|ϕn〉 〈ϕm|) T<br />

. Caso a base não seja ortonormal, mas apenas ortogonal, teremos: Anm =<br />

<br />

Tr A |ϕm〉 〈ϕn|<br />

que é análoga a equação (3.55). Ver, por exemplo, Cohen-Tannoudji, Vol. 1 pág. 203 [36].<br />

Tr[|ϕn〉 〈ϕn|]

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