Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex
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114 D.1. Função <strong>de</strong> distribuição reduzida<br />
Sendo bs <strong>um</strong>a função simétrica e não aditiva das s variáveis x1, . . .,xs e b0 <strong>um</strong>a constante.<br />
Normalmente bs é referida como função dinâmica irredutível <strong>de</strong> s partículas. No caso <strong>de</strong> b1,<br />
a simetria implica em b1 (xi) = b1 (xj) <strong>para</strong> qualquer i e j.<br />
O valor médio (<strong>de</strong> ensemble) da função dinâmica b, representado por 〈b〉, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da dis-<br />
tribuição <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> no espaço <strong>de</strong> fases F (x1, . . .,xN) que, <strong>de</strong> acordo com a mecânica<br />
estatística clássica <strong>de</strong> equilíbrio, <strong>de</strong>termina o estado estatístico do sistema. O valor médio<br />
<strong>de</strong> b é calculado usando-se F como peso <strong>de</strong> acordo com a equação a seguir:<br />
〈b〉 =<br />
<br />
d 3 x1 . . . d 3 xN b (x1, . . .,xN) F (x1, . . .,xN)<br />
Com as N partículas idênticas, a função F, assim como b, também possui simetria por<br />
permutação:<br />
F (x1, . . . ,xj, . . .,xk, . . .,xN) = F (x1, . . . ,xk, . . . ,xj, . . . ,xN)<br />
Sendo construída <strong>de</strong> forma a ser normalizada:<br />
<br />
d 3 x1 . . .d 3 xN F (x1, . . .,xN) = 1 (D.3)<br />
Ao usarmos a <strong>de</strong>composição mostrada na equação (D.2) <strong>para</strong> o cálculo <strong>de</strong> 〈b〉, o primeiro<br />
termo, isto é, a constante b0, fornece:<br />
〈b0〉 = b0<br />
<br />
d 3 x1 . . .d 3 xN F (x1, . . .,xN) = b0<br />
<strong>de</strong>vido à normalização <strong>de</strong> F. A contribuição do termo seguinte, advinda da função dinâmica<br />
irredutível <strong>de</strong> <strong>um</strong>a partícula, se escrever:<br />
N<br />
i = 1<br />
b1 (xi)<br />
<br />
=<br />
<br />
d 3 x1 . . . d 3 xN<br />
N<br />
i =1<br />
b1 (xi)<br />
<br />
= N<br />
<br />
F (x1, . . .,xN) =<br />
d 3 x1 . . .d 3 xN b1 (x1) F (x1, . . .,xN) (D.4)<br />
on<strong>de</strong> a última passagem só foi possível pois as N integrais na soma possuem o mesmo valor<br />
n<strong>um</strong>érico <strong>de</strong>vido à simetria <strong>de</strong> F por permutações. Vamos agora introduzir <strong>um</strong> novo objeto:<br />
<br />
f1 (x1) = N<br />
d 3 x2 . . .d 3 xN F (x1, . . .,xN) (D.5)<br />
f1 (x1) é <strong>de</strong>nominada função <strong>de</strong> distribuição reduzida <strong>de</strong> <strong>um</strong>a partícula. Po<strong>de</strong>mos, então,<br />
reescrever a equação (D.4) como:<br />
N<br />
i =1<br />
b1 (xi)<br />
<br />
<br />
= N<br />
d 3 x1 . . . d 3 xN b1 (x1) F (x1, . . .,xN) =<br />
<br />
d 3 x1 b1 (x1) f1 (x1)