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Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

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76 6.5. Resultados <strong>para</strong> fc (τ)<br />

<strong>de</strong> acordo com sua <strong>de</strong>finição (6.13), se anula. Isso restringe a escolha do intervalo <strong>de</strong> tempo<br />

entre <strong>um</strong>a medição e outra <strong>para</strong> obtermos fc (τ). O cálculo dos valores médios referentes a µ<br />

e σ 2<br />

λ<br />

envolveu medições da posição a cada 200 passos. Para o nosso sistema, este intervalo<br />

entre medições se mostrou excessivamente gran<strong>de</strong> <strong>para</strong> obtermos a função <strong>de</strong> correlação, isto<br />

significa que 200 passos é suficiente <strong>para</strong> <strong>de</strong>scorrelacionar as posições e levar fc (τ) à zero.<br />

O intervalo a<strong>de</strong>quado <strong>para</strong> que o perfil <strong>de</strong> fc (τ) se revelasse foi <strong>de</strong> 2 passos.<br />

6.5.1 Aproximação gaussiana <strong>para</strong> fc (τ)<br />

Efetuar <strong>um</strong>a média analítica <strong>para</strong> obter <strong>um</strong> resultado explícito <strong>para</strong> fc (τ) como função<br />

<strong>de</strong> τ, é <strong>um</strong>a tarefa muito difícil, sobretudo quando a interação é dada por funções com<br />

razoável complexida<strong>de</strong>, como é o caso do potencial <strong>de</strong> <strong>Lennard–Jones</strong> Φ sf (r) . Um possível<br />

caminho <strong>para</strong> lidar com sistemas não integráveis, seria realizar <strong>um</strong>a expansão da posição e<br />

obter <strong>um</strong>a solução em potências <strong>de</strong> τ, mas este método normalmente falha ao reproduzir o<br />

amortecimento da correlação [1] . A abordagem que adotamos aqui foi propor, a partir dos<br />

resultados da simulação, <strong>um</strong>a forma funcional <strong>para</strong> fc (τ) (ver o livro <strong>de</strong> Boon & Yip <strong>para</strong><br />

<strong>um</strong>a extensa discussão sobre funções <strong>de</strong> correlação no geral [53] ).<br />

A figura 6.5 apresenta a função <strong>de</strong> correlação, <strong>para</strong> três valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, obtida<br />

com os dados da simulação. Vemos também o melhor ajuste gaussiano. Não há motivos<br />

<strong>para</strong> acreditarmos que fc (τ) seja realmente gaussiana. Uma forma funcional com mais<br />

parâmetros livres , resultaria em <strong>um</strong> melhor ajuste. Contudo, <strong>um</strong>a função <strong>de</strong> Gauss apre-<br />

senta vantagens no tratamento analítico do problema, sem afetar <strong>de</strong> forma prepon<strong>de</strong>rante,<br />

mesmo com <strong>um</strong> ajuste não tão a<strong>de</strong>quado, os resultados subseqüentes. Uma vantagem ime-<br />

diata ao realizarmos <strong>um</strong>a aproximação gaussiana é ganharmos expressões simples <strong>para</strong> os<br />

tempos § característicos τ (k)<br />

c , com efeito:<br />

τ (k+1)<br />

c<br />

=<br />

∞<br />

0<br />

dτ τ k fc (τ) se fc (τ) = e −<br />

τ 2<br />

2σ 2<br />

τ ⇒<br />

⎧<br />

⎪⎨<br />

τ (1)<br />

c =<br />

⎪⎩ τ (3)<br />

c =<br />

π<br />

2 στ<br />

τ (2)<br />

c = σ 2 τ<br />

<br />

π<br />

2 σ 3 τ<br />

(6.14)<br />

Desta forma, po<strong>de</strong>mos obter στ através do ajuste dos dados da simulação e calcular os<br />

tempos τ (k)<br />

c . Este procedimento foi realizado, o resultado <strong>para</strong> as 14 <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s estudadas<br />

está na Tabela 6.3. A figura 6.5 apresenta fc (τ) <strong>para</strong> três valores típicos <strong>de</strong> ρ 0 juntamente<br />

com melhor ajuste gaussiano. Nas figura 6.7 e 6.6, po<strong>de</strong>mos observar que e a <strong>de</strong>pendência<br />

entre a função <strong>de</strong> correlação com a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> é pequena, o mesmo ocorrendo, portanto, com<br />

os tempos característicos.<br />

Ass<strong>um</strong>indo <strong>um</strong>a forma funcional gaussiana, é possível obtermos <strong>um</strong> resultado analítico<br />

explícito <strong>para</strong> os tempos τ (k)<br />

c . O primeiro passo é expandir a forma funcional proposta em<br />

b<br />

−aτ Por exemplo, fc (τ) = e com a e b como parâmetros livres.<br />

§ (1)<br />

Importante observarmos que apenas o parâmetro τ c possui dimensão <strong>de</strong> tempo.

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