Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex
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20 3.3. Método <strong>de</strong> van Kampen<br />
geratriz <strong>de</strong> momentos (funcional <strong>para</strong> o nosso caso):<br />
<br />
exp −α<br />
t<br />
dt<br />
0<br />
′ B (t ′ )<br />
<br />
<br />
∞<br />
= exp (−α) k<br />
t t1 tk−1 <br />
dt1 dt2 · · · dtk B (t1) B (t2) · · · B (tk)<br />
0 0 0<br />
<br />
k =1<br />
Expandindo a exponencial do lado esquerdo <strong>de</strong>sta equação obtemos <strong>um</strong>a série em momentos<br />
análoga a (3.14). Após a expansão, tira-se o logaritmo natural <strong>de</strong> ambos os lados. Realiza-<br />
se <strong>um</strong>a nova expansão, agora da forma ln(x + 1) e com<strong>para</strong>-se as mesmas potências <strong>de</strong> α.<br />
Ao final <strong>de</strong>ste processo, obtém-se a hierarquia <strong>de</strong> equações que relaciona os momentos 〈 · 〉<br />
com os c<strong>um</strong>ulantes 〈〈 · 〉〉 cujo resultado <strong>para</strong> os dois primeiros termos é:<br />
B (t) = B (t) <br />
B (t1) B (t2) = B (t1)B(t2) + B (t1) B (t2) <br />
E as relações inversas se escrevem:<br />
B (t) = B (t) <br />
B (t1)B(t2) = B (t1) B (t2) − B (t1) B (t2) <br />
(3.15)<br />
Notemos na equação acima que o segundo c<strong>um</strong>ulante é a covariância. Esta relação nos<br />
mostra a conveniência em usarmos <strong>um</strong>a expansão em c<strong>um</strong>ulantes: quando o objeto B (ta)<br />
torna-se estatisticamente in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> B (tb), e estamos ass<strong>um</strong>indo <strong>para</strong> o nosso caso<br />
que isto ocorre <strong>para</strong> <strong>um</strong>a diferença |ta − tb| finita, os momentos se fatoram ao passo que<br />
os c<strong>um</strong>ulantes se anulam. É dito que os momentos possuem a proprieda<strong>de</strong> do produto e os<br />
c<strong>um</strong>ulantes a proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aglomerado (cluster). Embora não tenhamos explicitado mais<br />
termos na equação (3.15), a proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aglomerado se aplica a c<strong>um</strong>ulantes <strong>de</strong> qualquer<br />
or<strong>de</strong>m, ou seja, 〈〈B (t1)B(t2) · · · B (tk)〉〉 é nulo sempre que a seqüência temporal t1, t2, . . ., tk<br />
apresentar <strong>um</strong> hiato da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> τc.<br />
Vamos aplicar a expansão em c<strong>um</strong>ulantes à equação (3.13). Como dito, <strong>de</strong>ntro do<br />
símbolo <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento temporal po<strong>de</strong>mos comutar livremente os objetos L (t), além disso,<br />
a operação <strong>de</strong> média comuta com T[· · · ] . Desta forma, obtemos:<br />
u (t) = T<br />
<br />
exp<br />
<br />
α<br />
t<br />
dt1<br />
0<br />
<br />
L (t1)<br />
+ α 2<br />
t t1<br />
dt1 dt2<br />
0 0<br />
<br />
L (t1) L (t2)<br />
<br />
+ · · ·<br />
<br />
u (0)<br />
(3.16)<br />
A proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aglomerado dos c<strong>um</strong>ulantes faz com que o primeiro termo na série no<br />
arg<strong>um</strong>ento da exponencial seja da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> αt , o segundo da or<strong>de</strong>m (αt) (ατc) e o termo<br />
geral da or<strong>de</strong>m (αt) (ατc) k−1 ; estamos lidando então com <strong>um</strong>a relação linear com o tempo. O<br />
Estamos ass<strong>um</strong>indo que os objetos B(t) comutam <strong>para</strong> tempos distintos. Po<strong>de</strong>mos também pensar neles<br />
neste momento como funções e não matrizes, sem perda <strong>de</strong> generalida<strong>de</strong>.