17.04.2013 Views

Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

5. Dinâmica Molecular: Teoria 51<br />

Figura 5.2: Ilustração da convenção da imagem mínima <strong>para</strong> <strong>um</strong> sistema bidimensional. A célula<br />

central possui cinco moléculas. A caixa tracejada, com a mesma forma e tamanho da<br />

caixa central, construída em torno da molécula 1, também possui cinco moléculas. A<br />

partícula 1 não interagirá com a partícula 5, mas sim com sua imagem mais próxima<br />

presente na célula C. O círculo tracejado representa o raio <strong>de</strong> corte. Retirado <strong>de</strong><br />

Allen & Til<strong>de</strong>sley [47].<br />

sido a escolha quase exclusiva em simulações computacionais, principalmente <strong>de</strong>vido à sua<br />

simplicida<strong>de</strong> geométrica. Condições <strong>de</strong> contorno periódicas são obtidas replicando-se a caixa<br />

inicial por todos os lados como mostrado na figura 5.1 <strong>para</strong> duas dimensões. Obtém-se<br />

assim <strong>um</strong> sistema <strong>de</strong> células idênticas que, a princípio, preenchem todo o espaço. Cada <strong>um</strong><br />

dos N átomos na célula central terá sua respectiva imagem nas células adjacentes, possuindo<br />

a mesma velocida<strong>de</strong> e a mesma posição relativa aos outros átomos. Desta forma, sempre<br />

que <strong>um</strong>a <strong>de</strong>terminada partícula sai (ou entra) da caixa central, <strong>um</strong>a <strong>de</strong> suas imagens entra<br />

(ou sai) pelo lado oposto, permanecendo fixo, portanto, o número N <strong>de</strong> átomos na região<br />

<strong>de</strong>limitada <strong>de</strong> interesse e, por conseguinte, também a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>.<br />

Quando aplicamos condições <strong>de</strong> contorno periódicas, cada átomo da célula central in-<br />

teragirá com todos os outros, isto é, com os N − 1 átomos que compartilham a mesma<br />

célula e com as imagens periódicas, incluindo a do próprio átomo, presentes nas infinitas<br />

réplicas da caixa central. Se o objetivo for calcular a energia potencial total <strong>para</strong> <strong>um</strong> sistema<br />

cujo potencial seja aditivo aos pares (Eq. (3.33)), condições <strong>de</strong> contorno periódicas implica-<br />

riam n<strong>um</strong>a soma infinita <strong>de</strong> termos. Esta inconveniência do método, na prática, acaba não<br />

existindo, pois freqüentemente lidamos com potenciais <strong>de</strong> curto alcance, possibilitando que<br />

a interação seja truncada quando a se<strong>para</strong>ção intermolecular ultrapassa <strong>um</strong>a <strong>de</strong>terminada<br />

distância <strong>de</strong> corte rc . Potencial <strong>de</strong> curto alcance, neste contexto, significa que a energia<br />

potencial total <strong>de</strong> <strong>um</strong> <strong>de</strong>terminado átomo na posição ri é dominada pelas contribuições das

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!