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Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

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3. Método Estocástico 19<br />

Quando os objetos L (ta) e L (tb) comutam, po<strong>de</strong>mos esten<strong>de</strong>r todas as integrais <strong>de</strong> tk = 0<br />

até tk = t tendo o cuidado apenas <strong>de</strong> dividir o respectivo termo da série ‡ por k ! . No entanto,<br />

mesmo quando isso não ocorre, po<strong>de</strong>mos escrever:<br />

u (t) =<br />

<br />

12n +<br />

∞<br />

k =1<br />

α k<br />

k !<br />

t t t<br />

dt1 dt2 · · · dtk T<br />

0 0 0<br />

L (t1) L (t2) · · · L (tk)<br />

<br />

u (0) (3.12)<br />

on<strong>de</strong> introduzimos T[· · · ] que é o símbolo <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento temporal, sua função é or<strong>de</strong>nar<br />

os termos em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente <strong>de</strong> seus arg<strong>um</strong>entos temporais o que nos possibilita comutar<br />

o integrando. Explicitamente, o símbolo T [· · · ] realiza a seguinte operação:<br />

T L (t1) <br />

L (t2)<br />

=<br />

⎧<br />

⎨L<br />

(t1) L (t2) se t1 ≥ t2<br />

⎩L<br />

(t2) L (t1) se t1 < t2<br />

Po<strong>de</strong>mos ainda reescrever a equação (3.12) compactamente como a seguir:<br />

t<br />

u (t) = T exp α dt ′ <br />

L ′<br />

(t )<br />

<br />

u (0) (3.13)<br />

0<br />

Aparentemente este último resultado é suficiente <strong>para</strong> resolver o nosso problema, basta-<br />

ria tirarmos a média <strong>de</strong> u (t) e <strong>de</strong>pois voltarmos <strong>para</strong> a representação original usando a<br />

equação (3.11). Mas olhemos em mais <strong>de</strong>talhes a média <strong>de</strong> u (t):<br />

〈u (t)〉 =<br />

t<br />

12n + α dt1<br />

0<br />

<br />

L (t1)<br />

+ α 2<br />

t t1<br />

dt1 dt2<br />

0 0<br />

<br />

L (t1) <br />

L (t2) + · · · u (0) (3.14)<br />

on<strong>de</strong> usamos o fato <strong>de</strong> u (0) ser <strong>um</strong>a matriz não aleatória. Os termos sucessivos <strong>de</strong>sta<br />

série possuem potências crescentes não apenas do parâmetro α mas também do tempo,<br />

sendo válida, portanto, apenas <strong>para</strong> tempos curtos. Uma maneira rápida <strong>de</strong> enxergarmos<br />

este resultado é supor L estacionário, <strong>de</strong>sta forma teríamos o primeiro termo da or<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong> (αt) 0 , o segundo da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> (αt) 1 , o terceiro, (αt) 2 e assim por diante. Como o<br />

expoente <strong>de</strong> <strong>Lyapunov</strong> máximo é <strong>de</strong>finido no limite t → ∞, <strong>um</strong>a série em potências <strong>de</strong> αt<br />

não é a<strong>de</strong>quada.<br />

3.3.2 Expansão em c<strong>um</strong>ulantes<br />

A equação (3.14) <strong>para</strong> a média 〈u (t)〉 é <strong>um</strong>a expansão em momentos que fornece <strong>um</strong>a<br />

série em potências <strong>de</strong> (αt). Uma maneira <strong>de</strong> contornarmos este inconveniente é usarmos<br />

<strong>um</strong>a expansão em c<strong>um</strong>ulantes. Formalmente os c<strong>um</strong>ulantes são <strong>de</strong>finidos através da função<br />

‡ Basta lembrarmos que:<br />

t<br />

dt f (t)<br />

0<br />

2<br />

t t1<br />

= 2 dt1 dt2 f (t1)f (t2).<br />

0 0

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