17.04.2013 Views

Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

2. <strong>Expoente</strong> <strong>de</strong> <strong>Lyapunov</strong> 11<br />

como sinônimo <strong>de</strong> λ1, expoente <strong>de</strong> <strong>Lyapunov</strong> ou simplesmente λ. Essa característica terá<br />

implicações no <strong>de</strong>senvolvimento do mo<strong>de</strong>lo teórico que discutiremos no próximo capítulo.<br />

Figura 2.2: <strong>Expoente</strong> <strong>de</strong> <strong>Lyapunov</strong> máximo <strong>para</strong> o mapa <strong>de</strong> Anosov (adaptado <strong>de</strong> [26]).<br />

2.2.1 Exemplo: Mapa <strong>de</strong> Anosov<br />

Um exemplo bastante ilustrativo <strong>de</strong> como a divergência <strong>de</strong> ξ (t) é dominada pelo expoente<br />

<strong>de</strong> <strong>Lyapunov</strong> máximo é dado pelo experimento n<strong>um</strong>érico realizado com o mapa <strong>de</strong> Anosov:<br />

x ′ 1 = 2x1 + x2 x ′ 2 = x1 + x2 (módulo 1)<br />

O mapa possui dois expoentes <strong>de</strong> <strong>Lyapunov</strong>: λ1,2 ≈ ± 0.96242. O gráfico mostrado na<br />

figura 2.2 apresenta o resultado simulacional <strong>para</strong> a equação (2.10) (sem o limite) calculado<br />

com a dinâmica gerada pelo mapa <strong>de</strong> Anosov. A condição inicial escolhida foi:<br />

ξ (0) = c1 ξ1 (0) + c2 ξ2 (0)<br />

com c1 = 0 e c2 = 1, ou seja, iniciou-se a propagação da trajetória ao longo da direção que<br />

possui o menor expoente (a “pior” escolha). Iterando-se o mapa alg<strong>um</strong>as vezes, 15 vezes<br />

<strong>para</strong> precisão simples e 30 <strong>para</strong> dupla, erros n<strong>um</strong>éricos <strong>de</strong> arredondamento introduzem <strong>um</strong>a<br />

componente ao longo <strong>de</strong> ξ1, isto é, tornam c1 = 0, o que faz λ ten<strong>de</strong>r <strong>para</strong> λ1 <strong>para</strong> tempos<br />

longos (ver Benettin et al. [26] e Hénon [11] <strong>para</strong> mais <strong>de</strong>talhes).<br />

2.3 Método <strong>de</strong> Benettin<br />

Uma teoria analítica <strong>para</strong> obter o expoente <strong>de</strong> <strong>Lyapunov</strong> <strong>de</strong>ve ser capaz <strong>de</strong> reproduzir o<br />

resultado do limite (2.10) com o vetor ξ (t) calculado <strong>de</strong> acordo com a dinâmica subjacente<br />

ao problema. N<strong>um</strong>ericamente, o expoente <strong>de</strong> <strong>Lyapunov</strong> máximo é calculado através do<br />

método <strong>de</strong> Benettin (ver Benettin et al. [24,26] ) que consiste em computar a trajetória <strong>de</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!