Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex
Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex
Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
40 4.2. Potencial <strong>de</strong> <strong>Lennard–Jones</strong> modificado<br />
0<br />
− ε<br />
Φ LJ (r)<br />
Raio <strong>de</strong> Corte<br />
r = 0 σ 2 1/6 σ r c = 2.5 σ<br />
Figura 4.1: Potencial <strong>de</strong> <strong>Lennard–Jones</strong> (ver Eq. (4.1)) com <strong>de</strong>staque <strong>para</strong> seus pontos importantes.<br />
rc = 2.5 σ é a distância que será usada como raio <strong>de</strong> corte nas simulações,<br />
conforme discutido no texto.<br />
Tabela 4.1: Parâmetros do potencial <strong>de</strong> <strong>Lennard–Jones</strong> <strong>para</strong> alguns gases nobres (Retirado <strong>de</strong><br />
Ashcroft & Mermin [38]).<br />
Ne Ar Kr Xe<br />
ε (eV) 0.0031 0.0104 0.0140 0.0200<br />
σ ( ˚ A) 2.74 3.40 3.65 3.98<br />
4.2 Potencial <strong>de</strong> <strong>Lennard–Jones</strong> modificado<br />
O potencial <strong>de</strong> <strong>Lennard–Jones</strong> aproxima-se <strong>de</strong> zero conforme a se<strong>para</strong>ção entre as moléculas<br />
a<strong>um</strong>enta, sendo este valor alcançado apenas no limite r → ∞ . Isso é <strong>um</strong> inconveniente<br />
quando o intuito é realizar simulações baseadas no método da dinâmica molecular, que será<br />
discutido no próximo capítulo. Em dinâmica molecular, forças entre pares <strong>de</strong> partículas são<br />
explicitamente calculadas. Para <strong>um</strong> sistema constituído <strong>de</strong> N partículas, isso significa que<br />
existem N(N − 1)/2 pares distintos sobre o qual <strong>de</strong>ve-se calcular a força, o que <strong>de</strong>manda<br />
<strong>um</strong> gran<strong>de</strong> tempo computacional. Uma maneira <strong>de</strong> reduzir este tempo, é <strong>de</strong>finindo <strong>um</strong> raio<br />
<strong>de</strong> corte rc a partir do qual a interação seja zero, ou seja, trunca-se o potencial. No entanto,<br />
o truncamento gera <strong>um</strong>a <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> em rc (ver Fig. 4.2), o que também não é <strong>de</strong>sejado<br />
n<strong>um</strong>a simulação. Para contornar este inconveniente, <strong>de</strong>sloca-se o mínimo do potencial pelo<br />
valor da <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> gerada pelo truncamento, conforme a equação a seguir:<br />
Φ s (r) =<br />
⎧<br />
⎨Φlj<br />
(r) − Φlj (rc) se r ≤ rc<br />
⎩<br />
0 se r > rc<br />
r<br />
(4.2)<br />
on<strong>de</strong> “s” respon<strong>de</strong> por Shifted . Desta forma, obtém-se <strong>um</strong>a interação que se aproxima <strong>de</strong><br />
zero suavemente e <strong>para</strong> <strong>um</strong> raio finito, conforme o gráfico <strong>de</strong> baixo na figura 4.2.