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Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

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18 3.3. Método <strong>de</strong> van Kampen<br />

serão simbolizados em negrito e com chapéu “ ”. Ass<strong>um</strong>iremos que a exponencial <strong>de</strong> <strong>um</strong><br />

superoperador admite <strong>um</strong>a expansão em potências análoga ao caso matricial, por exemplo:<br />

e t b A =<br />

∞<br />

k =0<br />

t k<br />

k! A k = 12n + t A +<br />

t 2<br />

2! A 2 + · · ·<br />

sendo o primeiro termo da expansão igual a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> 12n em virtu<strong>de</strong> dos superoperadores<br />

serem aqui <strong>de</strong>finidos quando atuando em matrizes 2n ×2n. Desta forma, a exponencial<br />

<strong>de</strong> <strong>um</strong> superoperador quando aplicada a <strong>um</strong>a matriz 2n×2n qualquer Q po<strong>de</strong> ser obtida<br />

calculando-se termo a termo da expansão, resultado:<br />

e t b A Q = e tA Q e tA T<br />

3.3 Método <strong>de</strong> van Kampen<br />

Como havíamos comentado, tratando x0 como <strong>um</strong>a variável aleatória, a equação (2.7) ass<strong>um</strong>e<br />

o caráter <strong>de</strong> <strong>um</strong>a equação diferencial estocástica. No entanto, nosso interesse é estudar a<br />

evolução da matriz <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> e, por isso, aplicaremos os métodos utilizados na solução<br />

<strong>de</strong> equações estocásticas à equação (3.8) <strong>para</strong> obter a média <strong>de</strong> ρ(t) e <strong>de</strong>pois calcular o<br />

expoente <strong>de</strong> <strong>Lyapunov</strong> através <strong>de</strong> (3.9). Aqui, apresentaremos brevemente o que é tratado<br />

em <strong>de</strong>talhes e com inúmeros exemplos no livro [29] e no artigo <strong>de</strong> revisão [30] ambos <strong>de</strong><br />

autoria <strong>de</strong> N. G. van Kampen que fez contribuições muito importantes na área.<br />

3.3.1 Expansão em momentos<br />

Iniciaremos passando a equação (3.8) <strong>para</strong> a representação da interação associada a A0 como<br />

mostrado a seguir:<br />

ρ(t) = e t b A0 u (t) (3.11)<br />

Derivando a equação anterior com respeito ao tempo, utilizando (3.8) e a <strong>de</strong>composição <strong>de</strong> A<br />

mostrada em (3.10), obtemos a equação <strong>para</strong> a evolução da matriz u (t):<br />

d<br />

dt u (t) = αe−t b A0 A1 (t) e t b A0 u (t) = α L (t) u (t)<br />

on<strong>de</strong> a igualda<strong>de</strong> mais à direita <strong>de</strong>fine o superoperador L . Este último resultado possui a<br />

solução formal:<br />

u (t) =<br />

=<br />

t<br />

12n + α dt1<br />

0<br />

L (t1) + α 2<br />

t t1<br />

dt1 dt2<br />

0 0<br />

L (t1) <br />

L (t2) + · · · u (0)<br />

<br />

∞<br />

12n + α k<br />

t t1 tk−1<br />

dt1 dt2 · · · dtk<br />

0<br />

L (t1) L(t2) · · · <br />

L (tk) u (0)<br />

k =1<br />

0<br />

0

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