Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex
Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex
Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
72 6.4. Resultados <strong>para</strong> σ 2<br />
λ<br />
On<strong>de</strong> <strong>de</strong>finimos:<br />
Γ (2)<br />
2q (ri,rb) = Tr f (ria)r ia r T <br />
2<br />
ia<br />
<br />
+ 2<br />
f (ria)r 2<br />
ia<br />
Γ (2)<br />
3q (ri,ra,rb) = Tr f (ria)ria r T <br />
ia f (rib)rib r T <br />
ib<br />
<br />
+<br />
<br />
h(ria)<br />
f (rib)r 2<br />
ib<br />
<br />
<br />
h(ria)<br />
+<br />
<br />
f (ria)r 2<br />
ia<br />
<br />
+ 3 h(ria) h(rib)<br />
2 + 3 h(ria)<br />
<br />
h(rib) +<br />
(6.8)<br />
Existe <strong>um</strong>a sutileza que <strong>de</strong>vemos consi<strong>de</strong>rar ao calcularmos médias computacionais como<br />
as presentes no par <strong>de</strong> equações (6.8). Olhemos em mais <strong>de</strong>talhe <strong>um</strong>a <strong>de</strong>stas médias. Consi<strong>de</strong>remos,<br />
por exemplo, o último termo <strong>de</strong> Γ (2)<br />
2q (ri,rb) que envolve apenas a função h. Se<br />
no <strong>de</strong>correr da simulação forem realizadas M medições da posição, a média computacional<br />
<strong>de</strong>ste termo em particular <strong>de</strong>ve ser calculado como a seguir:<br />
N<br />
i=1<br />
N <br />
h(ria) 2 =<br />
a =1<br />
a = i<br />
N<br />
i =1<br />
N<br />
<br />
1<br />
M<br />
a =1<br />
a = i<br />
M<br />
h(ria (k))<br />
k =1<br />
2<br />
(6.9)<br />
on<strong>de</strong> mantivemos as somas em i e em a referentes à equação (6.7). Percebemos então<br />
que a média é calculada sobre <strong>um</strong> único par ia <strong>de</strong> partículas por vez, resultado que não<br />
ocorre na Parte 1 discutida mais acima nem em µ. Médias computacionais com esta carac-<br />
terística <strong>de</strong>vem ser efetuadas com <strong>um</strong> gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> medições, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se<br />
obter, <strong>para</strong> <strong>um</strong> único par, <strong>um</strong>a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados estatisticamente significante. Para isso,<br />
<strong>de</strong>ve-se acompanhar a evolução do sistema por <strong>um</strong> período (muito) maior. Para contornar<br />
esta dificulda<strong>de</strong>, utilizaremos <strong>um</strong>a técnica, sugerida em [47], que visa melhorar a acurácia es-<br />
tatística do resultado sem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>um</strong>entar o número <strong>de</strong> medições. Modificaremos<br />
a equação (6.9) <strong>de</strong> forma a substituir a média calculada sobre <strong>um</strong> único par <strong>de</strong> partículas por<br />
<strong>um</strong>a média calculada sobre a soma <strong>de</strong> todos os pares com o resultado <strong>de</strong>vidamente dividido<br />
pelo número total <strong>de</strong> pares, como mostrado a seguir:<br />
N<br />
i = 1<br />
N <br />
h(ria) 2 =<br />
a = 1<br />
a = i<br />
−→<br />
1<br />
N(N − 1)<br />
N(N−1) termos<br />
<br />
N N <br />
h(ria) 2 i= 1<br />
N<br />
i =1<br />
a=2<br />
a = i<br />
N<br />
2 h(ria) =<br />
a =2<br />
a = i<br />
1<br />
N(N − 1)<br />
⎧<br />
⎪⎨<br />
⎪⎩<br />
1<br />
M<br />
N<br />
i =1<br />
N<br />
a = 2<br />
a = i<br />
M<br />
k = 1<br />
⎫<br />
⎪⎬<br />
h(ria (k))<br />
⎪⎭<br />
Modificação análoga foi realizada sobre todos os termos da Parte 2 presentes nas equações (6.8)<br />
ao calcularmos as médias computacionais.<br />
O resultado teórico <strong>para</strong> a Parte 2 <strong>de</strong> σ 2<br />
λ<br />
é obtido realizando a média canônica. Po<strong>de</strong>mos<br />
2