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Expoente de Lyapunov para um Gás de Lennard–Jones - CBPFIndex

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Capítulo 6<br />

Dinâmica Molecular: Aplicação<br />

The only computer experiments worth doing<br />

are those that yield a surprise!<br />

Dima Arnol’d citado em [9] , Pág. 274.<br />

Neste capítulo utilizaremos os resultados obtidos através do programa principal, construído<br />

no capítulo anterior, <strong>para</strong> estudarmos os elementos µ, σ 2<br />

λ<br />

6.1 Informações sobre a simulação<br />

e τ(k)<br />

c do Método Estocástico.<br />

Ao contrário da frase <strong>de</strong> Dima Arnol’d, reproduzida acima, nosso objetivo aqui é, digamos,<br />

bem mais singelo: com<strong>para</strong>r os resultados obtidos através da análise dos dados simulacionais<br />

com os analíticos. Os resultados n<strong>um</strong>éricos são nossos dados experimentais. No capítulo 5,<br />

discutimos como fora a construção do programa principal, capaz <strong>de</strong> fornecer os dados <strong>para</strong><br />

o cálculo dos parâmetros do Método Estocástico µ, σ 2<br />

λ<br />

o expoente <strong>de</strong> <strong>Lyapunov</strong>.<br />

e τ(k)<br />

c , necessários <strong>para</strong> obtermos<br />

O programa principal foi construído <strong>para</strong> simular, através do método da Dinâmica Mo-<br />

lecular, <strong>um</strong> sistema constituído por N = 108 partículas idênticas e sem estrutura em <strong>um</strong>a<br />

caixa cúbica <strong>de</strong> vol<strong>um</strong>e V , inicialmente dispostas n<strong>um</strong>a estrutura FCC e interagindo com<br />

<strong>um</strong> potencial <strong>de</strong> <strong>Lennard–Jones</strong> truncado em rc = 2.5, <strong>de</strong>slocado e <strong>de</strong>slocado na força<br />

(Shifted-Force ). Condições <strong>de</strong> contorno periódicas e a convenção da mínima imagem foram<br />

empregadas; o ensemble utilizado foi o ensemble microcanônico. Cada partícula recebeu <strong>um</strong>a<br />

velocida<strong>de</strong> inicial aleatória uniformemente distribuída no intervalo [−1.0, 1.0]. O sistema<br />

atravessou <strong>um</strong>a fase <strong>de</strong> equilibração <strong>de</strong> 5×10 5 passos na qual a velocida<strong>de</strong> foi reescalada<br />

a cada passo com o objetivo <strong>de</strong> levarmos a temperatura do sistema <strong>para</strong> <strong>um</strong> valor <strong>de</strong> re-<br />

ferência, no caso, T = 1.50. Estudamos <strong>um</strong> total <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s distintas compreendidas<br />

no intervalo ρ 0 = [0.01, 0.50], sendo a variação <strong>de</strong> ρ 0 <strong>de</strong>terminada pela variação do lado L<br />

da caixa, ou seja, N foi sempre mantido fixo.<br />

Após a fase <strong>de</strong> equilibração, <strong>de</strong>ixamos o sistema evoluir livremente. Entramos então na<br />

fase das medições, que teve <strong>um</strong>a duração <strong>de</strong> 1×10 6 passos, com exceção das duas menores<br />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s, 0.01 e 0.02, cuja fase das medições foi <strong>de</strong> 3×10 6 passos. Durante esta fase,<br />

realizamos medições das posições das N partículas a cada 200 passos, perfazendo <strong>um</strong> total<br />

<strong>de</strong> 15 000 medições <strong>para</strong> as duas <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s mais baixas e 5 000 medições <strong>para</strong> as outras 12<br />

maiores. A velocida<strong>de</strong> e a energia também foram medidas (ver Fig. 5.8 e 5.9), utilizamos<br />

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