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Número Especial: FAEEBA 25 anos PPGEduC 10 anos - Uneb

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permitiram a internalização das competências<br />

e atribuições setoriais – e intersetoriais – bem<br />

como a consolidação de novas práticas institucionais.<br />

Registra-se, desses períodos iniciais<br />

que, por primeira vez, os setores administrativos<br />

e acadêmicos sentavam-se juntos e juntos discutiam<br />

e acordavam sobre o encaminhamento de<br />

questões. Registra-se, também, que todos esses<br />

dispositivos eram abertos à participação de qualquer<br />

membro da comunidade da Faeeba; ou seja,<br />

não se restringiam aos seus dirigentes ou chefias.<br />

De igual forma, realizaram-se os Despachos<br />

Coletivos da Faeeba com a Reitoria da Universidade:<br />

a Direção da Faeeba se fez acompanhar<br />

de dirigentes, chefias e representações setoriais<br />

no encaminhamento de questões que lhes correspondiam.<br />

Dessa forma, todos os setores detinham<br />

informações sobre a vida universitária, além de<br />

que eram também inseridas na pauta de reuniões<br />

do Conselho Departamental, nos informes da<br />

Presidência, consolidando-se, na própria prática<br />

e no cotidiano da Faculdade, o fluxo regular da<br />

comunicação institucional.<br />

A distribuição do espaço físico privilegiava a<br />

área administrativa, que detinha a maior parte do<br />

primeiro piso. Os setores acadêmicos concentravam-se<br />

em área extremamente reduzida, correspondendo<br />

a menos de 1/3 da área total. A modificação<br />

dessa situação permitiu dotar a área acadêmica<br />

da maior parte das instalações, invertendo-se a<br />

situação encontrada: na antiga área destinada aos<br />

setores acadêmicos foram instalados nada menos<br />

que <strong>10</strong> (dez) setores administrativos 17 (Direção,<br />

Vice-Direção, Assessoria, Secretaria da Direção,<br />

Informática e Datilografia, Atendimento a Público e<br />

Telefonista, Setor Contábil e Financeiro, Setor Administrativo,<br />

Almoxarifado; além de abrigar, ainda,<br />

o Conselho Departamental em espaço passível de<br />

outros usos (atividades de grupo, reuniões etc.). O<br />

redimensionamento do primeiro andar pautou-se<br />

em cuidadosa observação da vida funcional, realizada<br />

por técnicos especializados, que destacaram<br />

a importância de critérios como a natureza dos<br />

órgãos, vizinhanças setoriais necessárias, segurança<br />

da documentação e/ou patrimônio; órgãos<br />

que requerem acesso direto e fácil aos estudantes;<br />

órgãos que requerem maior isolamento em função<br />

da natureza das suas atividades etc.<br />

Revista da <strong>FAEEBA</strong> – Educação e Contemporaneidade, Salvador, número especial, p. <strong>25</strong>-40, jul./dez. 2009<br />

Nadia Hage Fialho; Ivan Luiz Novaes<br />

A mudança na estrutura organizacional da Faeeba<br />

dá conta da enorme transformação ocorrida<br />

com importantes reflexos na atuação dos órgãos<br />

setoriais e nas atividades de ensino, pesquisa e<br />

extensão. Àquela época, a Secretaria Acadêmica<br />

não funcionava no turno vespertino por falta de<br />

funcionários, o mesmo ocorrendo com os demais<br />

órgãos acadêmicos (Departamentos e Colegiado);<br />

a Faculdade contava com apenas duas secretárias,<br />

ambas no turno matutino: uma, em um dos Departamentos<br />

e outra na Direção. A recomposição desse<br />

quadro foi realizada, dotando todos os setores de<br />

suas correspondentes secretárias.<br />

Assegurou-se também, durante a gestão, a<br />

participação do pessoal técnico-administrativo<br />

em programas de capacitação e aperfeiçoamento,<br />

inclusive em nível de pós-graduação; e o treinamento<br />

em serviço foi assumido pela Faeeba em<br />

caráter permanente. Durante a gestão 1983-1989,<br />

todos os setores da Faeeba ou se envolveram<br />

coletivamente em programas de capacitação<br />

ou contaram com membro(s) da equipe setorial<br />

treinado(s)/habilitado(s) para o exercício das suas<br />

funções.<br />

Os setores acadêmicos e administrativos não<br />

participavam da programação nem da execução<br />

orçamentário-financeira; sequer dispunham de<br />

recursos para atender às necessidades quanto às<br />

despesas miúdas, de rotina. A ausência desse tipo de<br />

co-participação indicava a inexistência de iniciativas<br />

para a descentralização bem como a ausência de<br />

recursos hum<strong>anos</strong> qualificados. A descentralização<br />

desencadeada a partir da Reitoria veio a proporcionar<br />

significativo ganho de autonomia das unidades<br />

universitárias e a Faeeba envolveu todos os setores<br />

da vida orçamentário-financeira, dando um passo<br />

essencial par a sua consolidação.<br />

Também na área acadêmica, o reordenamento<br />

institucional e a descentralização apontaram importantes<br />

iniciativas, tal como ilustra o Programa<br />

de Melhoria do Atendimento ao Aluno, então<br />

implantado: ao redefinir velhos procedimentos e<br />

rotinas altamente burocratizadas, é suficiente que<br />

se assinale que foram eliminados mais de 15 mil<br />

17 Foram implantados <strong>10</strong> novos setores, até então inexistentes: protocolo,<br />

almoxarifado, mecanografia, as salas dos professores, de leitura,<br />

de audiovisual, de informática e datilografia, da assessoria, do núcleo<br />

de pesquisa e extensão (NUPE) e a copa.<br />

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