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Margarida Alves - Ministério do Desenvolvimento Agrário

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tem jovem no campo!<br />

tem jovem homem<br />

tem jovem mulher<br />

ro S â n g e l a S t e F F e n V i e i r a<br />

Somos sempre, e em qualquer idade,<br />

o resulta<strong>do</strong> das múltiplas relações que<br />

estabelecemos com os outros no mun<strong>do</strong> concreto.<br />

(Carmem M. Craidy)<br />

• Os jovens1 urbanos estão no centro das atenções em diversos estu<strong>do</strong>s,<br />

das galeras funk ao hip hop, da participação política às estratégias de ingresso no<br />

mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho, da drogadição à questão penal. O que sabemos já não torna<br />

possível sequer falar em juventude, no singular, mas sim em juventudes. Todavia,<br />

mesmo neste espaço plural, os jovens <strong>do</strong> campo permanecem quase despercebi<strong>do</strong>s<br />

e só recentemente começam a ganhar status em dissertações e teses acadêmicas.<br />

Com a supervalorização <strong>do</strong> urbano e o suposto desmantelamento <strong>do</strong> rural,2 o<br />

espera<strong>do</strong>, ou o que se torna visível, é a migração <strong>do</strong>s jovens para as cidades. Nosso<br />

estu<strong>do</strong> foi dirigi<strong>do</strong> aos jovens que estão no campo e, mais <strong>do</strong> que isso, os que se<br />

espera que permaneçam.<br />

Cabe ressaltar ainda que, ao falarmos em jovens <strong>do</strong> campo, falamos também<br />

em um mo<strong>do</strong> de pensar e agir que orienta uma parcela <strong>do</strong>s sujeitos que vivem no<br />

avaliamos diversas possibilidades para incorporar um tratamento de gênero na redação <strong>do</strong><br />

texto, sem torná-lo uma leitura cansativa, com inúmeros parênteses e os repeti<strong>do</strong>s “os/as,” e<br />

optamos por manter a redação no masculino, garantin<strong>do</strong> a precisão gramatical <strong>do</strong> texto. porém,<br />

utilizaremos o feminino no diálogo com quem está len<strong>do</strong> o artigo, pressupon<strong>do</strong> tratar-se de<br />

uma “pessoa” – termo que em português é feminino. Cabe ressaltar que é apenas uma estratégia<br />

de redação e que não estamos incorporan<strong>do</strong> a discussão teórica em torno da noção de pessoa.<br />

tampouco solucionamos a questão da redação, mas esperamos contribuir para problematizá-la.<br />

2 a relação entre urbano e rural é abordada em diversos estu<strong>do</strong>s e em diferentes perspectivas,<br />

que variam desde a percepção como “dicotomia” à percepção de continuum. Sobre este<br />

debate, sugerimos a leitura de Stropasolas (2002) e Woortmann ( 995).

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