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Margarida Alves - Ministério do Desenvolvimento Agrário

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n e a D e S p e C i a l<br />

nomes <strong>do</strong>s seus autores. To<strong>do</strong>s os artigos provenientes de dissertações, teses e<br />

outras pesquisas, foram disponibiliza<strong>do</strong>s de forma eqüitativa, incluin<strong>do</strong> a menção<br />

honrosa. É uma forma de homenagear todas as participações, sem distinção de<br />

nenhuma espécie.<br />

O artigo de Ana Louise de Carvalho Fiúza,da Universidade Federal de Viçosa<br />

(UFV), Mulher igual a natureza, discute desde uma sofisticada e inova<strong>do</strong>ra análise<br />

crítica da teoria sócio-antropológica, à clássica relação homem, mulher e natureza,<br />

na ótica das políticas de desenvolvimento sustentável.<br />

Elisa Guaraná de Castro apresenta seu artigo As jovens rurais e a reprodução<br />

social das hierarquias, referente à sua tese defendida na Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Rio de Janeiro (UFRJ), no qual discute, a partir de uma bibliografia bem<br />

montada e multilíngüe, as relações de gênero entre jovens rurais em assentamentos,<br />

como as opções de ficar ou sair deles são construídas, levan<strong>do</strong>-se em<br />

conta varia<strong>do</strong>s fatores.<br />

O excelente trabalho de Joana D’Arc <strong>do</strong> Valle Bahia, O tiro de bruxa: o olhar<br />

mágico das pomeranas, foi basea<strong>do</strong> em sua tese defendida no Museu Nacional.<br />

Nele a autora centra sua análise no universo rural feminino de descendentes<br />

de imigrantes, e em especial nos atos mágicos que acompanham suas atividades<br />

produtivas e reprodutivas.<br />

Maria Dolores de Brito Mota, da Universidade Federal <strong>do</strong> Ceará (UFCE)<br />

analisa em seu estimulante trabalho, Sem me<strong>do</strong> de ser mulher, a construção e experiência<br />

das mulheres trabalha<strong>do</strong>ras rurais como categoria política, centra sua reflexão<br />

sobre a configuração de grupos de mulheres trabalha<strong>do</strong>ras rurais que passam a<br />

se identificar como grupo com práticas sociais e políticas próprias e imprimem<br />

especificidades no movimento sindical rural.<br />

O impactante trabalho de Maria Margareth Costa Cunha, <strong>do</strong> Movimento de<br />

Mulheres Trabalha<strong>do</strong>ras Rurais <strong>do</strong> Nordeste (MMTR-NE), em denúncia com<br />

base em sua memória e na de outras mulheres rurais com as quais compartilha<br />

sua luta apresenta As marcas da impunidade estão em nosso corpo, em nossa vida e em<br />

nossa alma. Um <strong>do</strong>cumento-denúncia que relaciona a dimensão pessoal e social <strong>do</strong>s<br />

abusos sofri<strong>do</strong>s por mulheres trabalha<strong>do</strong>ras, abusos que permanecem impunes.<br />

No excelente, As guardiãs da floresta <strong>do</strong> babaçu e o tortuoso caminho <strong>do</strong> empoderamento,<br />

Marta de Oliveira Antunes, da UFRJ, discute a luta das quebradeiras de<br />

coco pela preservação de suas áreas de produção e a dinâmica das suas estratégias<br />

para a implantação da reforma agrária e seu empoderamento, face aos poderes<br />

locais estabeleci<strong>do</strong>s, seus vizinhos, mari<strong>do</strong>s e filhos.<br />

Paulo Rogers da Silva Ferreira, da Universidade de Brasília (UnB), em seu<br />

inova<strong>do</strong>r artigo Entre elas: afetividade versus complementaridade, trata de um tema<br />

pouco usual nos estu<strong>do</strong>s de campesinato, que é o das concepções de corpo, sexualidade<br />

e homossexualidade. Combina os da<strong>do</strong>s etnográficos coleta<strong>do</strong>s em

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