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texto integral - Allan Valenza.pdf - Universidade Federal do Paraná

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ANEXO 02<br />

POMBO, Rocha. No hospício. Rio de Janeiro: Garnier, 1905. p. 99-111.<br />

PSYCOLOGIA DAS VISÕES<br />

SYNTHESE: As visões não serão factos reaes? O que faz com que acreditem que<br />

ellas provenham de uma illusão <strong>do</strong>s senti<strong>do</strong>s e sejam, portanto, phnomenos puramente,<br />

exclusivamente subjevtivos, não será o facto de se darem ellas em momentos em que os<br />

senti<strong>do</strong>s funccionam com intensidade anormal, de fórma, por isso, a não poderem ser<br />

constata<strong>do</strong>s por senti<strong>do</strong>s em condições normaes?<br />

(...)<br />

INTRODUCÇÃO. – Em regra, attribue-se o phenomeno das visões á illusão <strong>do</strong>s<br />

senti<strong>do</strong>s. Resta saber, no emtanto, si o esforço mental, as impressões fortes, a<br />

meditação, a fixidez de uma idéa – podem, de facto, chegar sempre a produzir o<br />

phenomeno. Para isso, é necessario demonstrar: I – que o phenomeno é consciente e<br />

volitivo; II – e que, portanto, nosso espirito é capaz de objectivar, perante nós proprios,<br />

as idéas de que está impressionan<strong>do</strong>. – Não ha duvida que, em muitos casos, é forçoso<br />

admittir, como grande factor <strong>do</strong> phenomeno, a contensão espiritual. Mas, isso mesmo,<br />

que provará? – Em geral, os que têm ti<strong>do</strong> visões não pensavam, nem nunca tinham<br />

pensa<strong>do</strong> nellas. (Apresenta uma infinidade de factos). – O que, portanto, é incontestável,<br />

é que, na maioria <strong>do</strong>s casos, o phenomeno verifica-se independente <strong>do</strong> esforço<br />

determina<strong>do</strong>, – e que, também, até hoje, está por explicar com authenticidade<br />

scientifica. – Os sabios, em presença de um visionario, julgam que só á pathologia é que<br />

devem interrogar e recorrer; mas o que é verdade é que elles proprios reconhecem no<br />

<strong>do</strong>ente um esta<strong>do</strong> excepcional ou, pelo menos, de muito difficil exame por individuos<br />

que não se achem numa situação ou num esta<strong>do</strong> analogo.<br />

CAP. I. – A VIDA. – Producção da vida como unidade resultante, em acção, <strong>do</strong><br />

funccionamento coordinal das moleculas de um organismo. – No animal, morto<br />

recentemente,os musculos ainda estremecem: é que ha nelles uns restos de vitalidade<br />

parcial que não está mais coordenada para produzir o phenomeno da vida. – na mola, a<br />

vitalidade molecular <strong>do</strong> embrião foi insufficiente para attingir ao fim determina<strong>do</strong> a que<br />

se destinava. – To<strong>do</strong>s os casos de teratologia sâo analogos: a força não chegou á fórma.

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