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texto integral - Allan Valenza.pdf - Universidade Federal do Paraná

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um <strong>do</strong>s olhos, no outro augmenta a força visual, como é sabi<strong>do</strong>: quer dizer – concentra-<br />

se no outro a força que estava dividida pelos <strong>do</strong>is. O mesmo se dá com outros orgãos. –<br />

Si um braço... – que digo? – si um de<strong>do</strong> meu se inflamma, to<strong>do</strong> o meu organismo soffre.<br />

É evidente: sen<strong>do</strong> a unidade ou integridade vital uma resultante da vitalidade de cada<br />

parcella, de cada molecula mesmo <strong>do</strong> organismo, a menor perturbação de qualquer<br />

parcella affecta a vitalidade geral. – Um braço, instantaneamente cercea<strong>do</strong> de um<br />

organismo em plena vitalidade, conserva a vitaidade (sic) que lhe é propria, por tempo<br />

apreciavel. Separe-se, de um golpe, cabeça de um animal são (mesmo <strong>do</strong> homem), e o<br />

tronco (assim como a cabeça) ficará vivo por algum tempo. – O hypnotismo, o<br />

magnetismo, as hallucinações, os pressentimentos, as visões, a imposição da vontade, e<br />

somno <strong>do</strong> fakir, etc. – são to<strong>do</strong>s phenomenos da mesma natureza, to<strong>do</strong>s têm uma<br />

analogia funcamental: em to<strong>do</strong>s, o facto é produzi<strong>do</strong> por uma concentração, mais ou<br />

menos completa, da vitalidade organica. – Eu quizera que me produzissem o somno<br />

hypnotico em certas condições; (sic) por exemplo; (sic) num individuo que tivesse as<br />

pernas immersas em agua morna, cuja temperatura fosse sen<strong>do</strong> gradativamente<br />

elevada... ou numa pessoa, em cujo organismo, por outro qualquer mo<strong>do</strong>, se<br />

interrompesse ou se perturbasse, momentaneamente, a circulação por certos membros,<br />

de fórma a, si não impedir de to<strong>do</strong>, ao menos difficultar a ansthese inferior que é<br />

necessario produzir... – É muito mais difficil, certamente, hypnotisar um individuo em<br />

qualquer destas condições: a) physiologicamente equilibra<strong>do</strong> e são; b) sob a acção de<br />

um tonico geral; c) durante a primeira hora subsequente a uma refeição normal; d) sob a<br />

acção de um derivativo. Em alguns desses casos póde haver excepções e, até, póde-se<br />

dar, ás vezes, que o tonico, por exemplo, ou o trabalho da digestão predisponha o<br />

organismo para o somno hypnotico, mas isso excepcionalmente. – Os nossos sabios nos<br />

dizem que as hallucinações, os extases, etc., accusam sempre um esta<strong>do</strong> morbi<strong>do</strong>... Mas<br />

isso é exacto num senti<strong>do</strong>: no tal esta<strong>do</strong> morbi<strong>do</strong>, a vitalidade geral e uniforme é<br />

insuficiente para corresponder ás reacções cerebraes, e, muitas vezes, sob a acção de um<br />

agente externo, essa vitalidade se concentra mais facilmente, num ou outro senti<strong>do</strong>,<br />

quasi sempre o da vista. – Em regra, as visões não accusam cerebropathia. Sem cerebro<br />

perfeito, não ha visões. Cerebro desarranja<strong>do</strong> não soffre hallucinações. – Á noite, são<br />

mais frequentes ou mais faceis as hallucinações. É natural: á noite, funccionamento<br />

geral é menos completo e, portanto, mais sujeito a ser interrompi<strong>do</strong> e perturba<strong>do</strong>. –<br />

Verdadeiramente, to<strong>do</strong>s os corpos da natureza são organiza<strong>do</strong>s. Apenas, nos mineraes, o<br />

movimento molecular é menos sensivel ou menos prompto, pela ausencia (e quem

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