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texto integral - Allan Valenza.pdf - Universidade Federal do Paraná

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estructura, mas em to<strong>do</strong> o caso sufficientes para determinar a differenciação <strong>do</strong> poder<br />

mental. Veremos então que o que se dá nos homens de genio é uma capacidade<br />

excepcional da composição anatomica, e portanto das funcções physiologicas tambem,<br />

para transmittir vibrações; e que por isso, nos genios, o poder <strong>do</strong> espirito é mais<br />

completo e mais livre. A acção molecular e a reacção espiritual, ou vice-versa, são mais<br />

vivas, mais fortes, mais instantaneas. E é neste caso que o espirito tem mais poderosa a<br />

faculdade que não é menos <strong>do</strong> que o poder de consubstanciar, por assim dizer, no<br />

cerebro as forças geraes organicas que devem ser postas em acção pelo eu. – A<br />

vitalidade, pois, é verdade que se desenvolve e nobilita, concentra-se mais e mais.<br />

Quanto mais concentração, mais elevada é a vida. Corta-se metade de uma arvore e a<br />

arvore fica viven<strong>do</strong>. Ella é menos individuo <strong>do</strong> que um animal. E apezar disso, ainda na<br />

arvore se reconhece a tendencia concentrativa, que é caracteristica da individuação.<br />

Alguns animaes inferiores mesmo podem ser dividi<strong>do</strong>s sem consequente destruição da<br />

vida. É que nestes, como nas arvores, apezar da tendencia concentrativa, a<br />

coordinalidade das fincções moleculares ainda não está concentrada como nos<br />

organismos superiores. – Mas essa caracteristica da tendencia concentrativa deve ser<br />

ampliada a to<strong>do</strong>s os reinos da natureza. Entre os mineraes mesmo, os mais concentra<strong>do</strong>s<br />

são os mais nobres. (Em notas: Um cão é mais facil de ser opera<strong>do</strong> com exito <strong>do</strong> que<br />

um homem. Entre os homens mesmo, um rustico tem mais probabilidade de sucesso <strong>do</strong><br />

que um culto, da mesma operação.)<br />

CAP. IV. – QUE É HALLUCINAÇÃO? – Em que condições se realizam os<br />

phenomenos diversos explica<strong>do</strong>s como hallucinação? (A multiplicidade de factos que dá<br />

o autor, só mesmo estuda<strong>do</strong>s).<br />

CAP. V – AS VARIAS FORMAS DE PSYCOSE. – A psychiatria é a parte da medicina<br />

mais atrazada. Neste ponto, até hoje, mesmo depois <strong>do</strong>s Claude Bernard e <strong>do</strong>s Charcot,<br />

a sciencia tem constata<strong>do</strong> phenomenos, mas absolutamente não lhes conhece as causas.<br />

– As FEBRES: Como se explica o phenomeno da febre? É proveniente da paralysação ou<br />

antes da diminuição de actividade de umas moleculas, com o accrescimo<br />

correspondente de actividade para outras. Ora, si a febre accelera os movimentos <strong>do</strong><br />

coração, <strong>do</strong>s pulmões, etc., deve dar ou é possivel que dê tambem a nossos senti<strong>do</strong>s ou a<br />

algum <strong>do</strong>s nossos senti<strong>do</strong>s uma intensidade anormal. – O mesmo se pode dizer <strong>do</strong>s<br />

exaltamentos em organismos sãos, <strong>do</strong>s abalos moraes, das paixões, <strong>do</strong> susto, de toda<br />

emoção forte em summa – e isso, mesmo que physiologicamente os factos não sejam<br />

identicos. – Nos organismos ataca<strong>do</strong>s de febre ha reducção de funcções, ou da zona em

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