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texto integral - Allan Valenza.pdf - Universidade Federal do Paraná

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que se operam as fucções, com augmento consequente e proporcional de actividade na<br />

zima em que se confinam as fucções reduzidas. Nos organismos sãos, sob impressões<br />

externas, ha activamente immediato e geral de funcções. (Em nota: Nas hallucinações<br />

<strong>do</strong>s moribun<strong>do</strong>s, ha reducção da zona de funcções. Em regra, taes hallucinações se dão<br />

nos individuos que morrem por esgotamento gradual de forças. Á diversos orgãos, a<br />

força delles vai se concentran<strong>do</strong> ou refluin<strong>do</strong> nos orgãos que continuam a funccionar. O<br />

ultimo orgão que cessa de funccionar é o cerebro, e os instantes finaes <strong>do</strong> seu<br />

funccionamento são os de mais intensidade. Pensamos que o moribun<strong>do</strong> perde os<br />

senti<strong>do</strong>s, e isso é verdade; mas antes da cessação da vitalidade consciente, os senti<strong>do</strong>s<br />

têm momentos de força anormal. No ultimo transe, o nosso espirito é o mesmo, é a<br />

mesma a nossa consciencia: apenas os nossos senti<strong>do</strong>s não sabem odebecer (sic) ás<br />

determinações <strong>do</strong> nosso espirito. Ah! pudessemos nós sentir o que se passa no cerebro<br />

de um moribun<strong>do</strong>! Pudessemos ver o que elle é capaz de ver nos derradeiros instantes<br />

em que a vitalidade <strong>do</strong> seu organismo se refugia em um <strong>do</strong>s seus senti<strong>do</strong>s, nos olhos por<br />

exemplo, e o torna anormalmente forte e destaca<strong>do</strong> <strong>do</strong>s outros!) – Em to<strong>do</strong>s esses<br />

esta<strong>do</strong>s, portanto, ha uma actividade anormal, transitoria ou permanete, <strong>do</strong><br />

fuccionamento molecular, determinan<strong>do</strong> um esta<strong>do</strong> correlativo das faculdades<br />

subjectivas. – É no cerebro, séde da FORÇA DESCONHECIDA, sem a qual não se explica o<br />

entendimento humano (força que se vai tornan<strong>do</strong> livre e nobre á medida que se<br />

manifesta em substratum mais nobre) é no cerebro que se torna mais intensa, pela<br />

concentração, a vibratilidade molecular. – O systema nervoso, tanto o centripeto como o<br />

centrifugo, têm no seu desenvolvimento a forma de uma irradiação partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> cerebro.<br />

O cerebro é, pois, um como foco de luz. A chamma, concentran<strong>do</strong> calorico, fazen<strong>do</strong> que<br />

para um centro convirja o calorico statico de um ambiente, dá luz sob a forma de<br />

irradiação perenne. O cerebro em actividade produz um phenomeno equivalente. (Em<br />

nota: Quereis augmentar o poder illuminativo de uma chamma? Dai-lhe mais<br />

concentração – ou tornan<strong>do</strong> mais nobre a materia que é substratum da chamma, ou<br />

fazen<strong>do</strong> a chamma sempre mais compacta, ou emfim limitan<strong>do</strong> o ambiente illumina<strong>do</strong>.<br />

– É assi9m que o cerebro produz o movimento de que elle proprio se move. É como<br />

uma lampada: mecha de azeite dan<strong>do</strong> chamma. Podereis dizer de que provem a<br />

chamma? Ninguem viu ainda lampada só com azeite ou só com a mecha... como<br />

ninguem viu cerebro sem corpo, nem pensamento sem cerebro... e como ninguem viu<br />

no planeta a FORÇA abstracta, isolada, separada <strong>do</strong> seu substratum. – E isso tem feito<br />

sustentar-se como um grande principio scientifico, que a força é inherente á materia...

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