dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - Uem
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práticas relatadas. Isso po<strong>de</strong> se dar também pela falta <strong>de</strong> amadurecimento do estagiário,<br />
pela falta <strong>de</strong> convicção teórica, ou, ainda pela não exigência por parte do professor <strong>de</strong><br />
PELP no que se refere à coerência entre teoria e prática. Escrever sobre uma abordag<strong>em</strong><br />
teórica não significou para estes estagiários a aplicação <strong>de</strong>ssa teoria, ou mesmo a<br />
aplicação coerente e eficaz <strong>de</strong> uma teoria. Gregório (1998, p. 85) adverte-nos para esse<br />
probl<strong>em</strong>a: “Se o professor se apropriou do discurso interacionista, isto po<strong>de</strong>ria, <strong>em</strong><br />
princípio, ser festejado, não fosse o que realmente acontece quando esse professor se<br />
acha face a face com o aluno e o texto”. Nós acrescentaríamos, com as exigências do<br />
projeto político-pedagógico da própria escola.<br />
3.3. Práticas do ensino <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
Os conteúdos propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997b,<br />
1998a) estão organizados <strong>em</strong> função do eixo USO → REFLEXÃO → USO que,<br />
segundo o próprio documento, pressupõe um tratamento cíclico, <strong>em</strong> que os conteúdos<br />
<strong>de</strong> Língua Portuguesa estejam selecionados <strong>em</strong> função do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> quatro<br />
habilida<strong>de</strong>s básicas: falar, escutar, ler e escrever. Os PCN propõ<strong>em</strong> a organização do<br />
conteúdo <strong>em</strong> torno <strong>de</strong> dois eixos básicos: o uso da língua oral e escrita e a análise e<br />
reflexão sobre a língua.<br />
90<br />
Em função <strong>de</strong> tais eixos, os conteúdos propostos neste documento<br />
estão organizados, por um lado, <strong>em</strong> Prática <strong>de</strong> escuta e <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong><br />
textos e Prática <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> textos orais e escritos, ambas<br />
articuladas no eixo USO; e, por outro, <strong>em</strong> Prática <strong>de</strong> análise<br />
lingüística, organizada no eixo REFLEXÃO (BRASIL, 1998a, p.35).<br />
De acordo com os PCN, “os conteúdos são organizados <strong>em</strong> sub-blocos que<br />
r<strong>em</strong>et<strong>em</strong> a práticas <strong>de</strong> uso da linguag<strong>em</strong> – <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> textos, <strong>de</strong> leitura, <strong>de</strong> análise e<br />
reflexão sobre a língua” (BRASIL, 1997b p.44). A disciplina <strong>de</strong> Prática <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong><br />
Língua Portuguesa se pauta sob esses três sub-blocos ou práticas que norteiam o seu<br />
ensino: leitura, produção textual e análise lingüística, tal como nos apresentam Brito,<br />
E.V et.al. (2001); mas, fundamentalmente, <strong>em</strong> uma coletânea publicada pela Assoeste,<br />
organizada por Geraldi, J.W., O texto na sala <strong>de</strong> aula, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1984 e <strong>de</strong>pois reeditada