dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - Uem
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D1 também apresenta uma proposta <strong>de</strong> avaliação um tanto inusitada para<br />
um estágio, diante do pouco t<strong>em</strong>po: “avaliação diagnóstica por meio <strong>de</strong><br />
questionamentos”. Por que A1 preten<strong>de</strong> fazer um diagnóstico? O diagnóstico po<strong>de</strong> ser<br />
interessante para um professor efetivo que quer avaliar o nível <strong>de</strong> sua sala e, a partir<br />
dos resultados, preparar as ativida<strong>de</strong>s para as aulas. Além disso, pelos relatórios<br />
nenhum diagnóstico se comprova.<br />
Este diagnóstico para o ensino/aprendizag<strong>em</strong> t<strong>em</strong> estreita relação com os<br />
conhecimentos que os alunos já possu<strong>em</strong> e, segundo Weisz (2002, p.93), “a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter claro o que o aluno já sabe no momento <strong>em</strong> que lhe é apresentado um<br />
conteúdo novo, já que o conhecimento a ser construído por ele é, na verda<strong>de</strong>, uma<br />
reconstrução que se apóia no conhecimento prévio <strong>de</strong> que dispõe”. De acordo com os<br />
PCN (1997a, p.82), a “avaliação investigativa inicial instrumentalizará o professor para<br />
que possa pôr <strong>em</strong> prática seu planejamento <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada às características <strong>de</strong> seus<br />
alunos”. No entanto, <strong>em</strong> situação <strong>de</strong> estágio, caso o conteúdo não seja solicitado ou<br />
fornecido pelo professor da sala, o próprio estagiário planejará a aula, com<br />
orientações do professor <strong>de</strong> PELP, <strong>de</strong> maneira que o estagiário fica impossibilitado <strong>de</strong><br />
uma avaliação diagnóstica ou investigativa.<br />
No que se refere à compreensão e interpretação <strong>de</strong> textos como<br />
competências/habilida<strong>de</strong>s a ser<strong>em</strong> alcançadas, b<strong>em</strong> como as ativida<strong>de</strong>s avaliativas<br />
propostas para verificar se foram atingidas, algumas colocações feitas pelos<br />
acadêmicos, via dossiês, são necessárias.<br />
D1 e D2 não apresentam como competências/habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura a<br />
compreensão e interpretação <strong>de</strong> textos, mas essa é uma das propostas <strong>de</strong> avaliação. A1<br />
propõe “exercícios <strong>de</strong> compreensão” e no relatório do EF apresenta “exercício <strong>de</strong><br />
interpretação escrita”. No EM há questionamentos s<strong>em</strong> explicitar se é <strong>de</strong> compreensão<br />
ou interpretação. A2 é mais coerente. Propõe “exercícios <strong>de</strong> compreensão e<br />
interpretação do texto” como avaliação e no relatório do EF e do EM cita<br />
“exercícios <strong>de</strong> interpretação e compreensão”, mesmo não tendo proposto como<br />
competências/habilida<strong>de</strong>s pretendidas.<br />
Os acadêmicos A4 e A5, que estagiaram juntos, apresentam no<br />
planejamento uma das competências/habilida<strong>de</strong>s pretendidas “<strong>de</strong>senvolver a<br />
capacida<strong>de</strong> do aluno na interpretação e compreensão dos textos” e na avaliação a