dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - Uem
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ativida<strong>de</strong> foi abordada. Em D10, há as propostas como competências/habilida<strong>de</strong>s e<br />
avaliação para o EF, para o EM apenas a compreensão e nenhuma forma <strong>de</strong> avaliação<br />
e no relatório, A10 não explicita como foram realizadas. D11 não propõe como<br />
critério <strong>de</strong> avaliação e apresenta como competências/habilida<strong>de</strong>s para o EM a<br />
interpretação, mas é no EF que é relatada a realização <strong>de</strong> exercícios nas duas etapas<br />
do processo <strong>de</strong> leitura, enquanto no EM foram dadas “questões subjetivas” aos alunos.<br />
P1 e P2 afirmam ter oferecido teoria sobre a compreensão e interpretação<br />
como etapas do processo <strong>de</strong> leitura, contudo, isso não se comprova, via dossiês. Os<br />
dossiês D6, D7 e D8 são menos incoerentes porque não explicitam no plano <strong>de</strong> aula a<br />
avaliação. É através <strong>de</strong> participação e exercícios que se comprovará se as<br />
competências/habilida<strong>de</strong>s, compreensão e/ou interpretação, pretendidas para aula<br />
foram alcançadas.<br />
Além das formas <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong>stas competências/habilida<strong>de</strong>s, as <strong>de</strong>mais<br />
também não ficam claras. Nos relatórios do EF e EM não ficam explícitos pelos<br />
dossiês se alcançaram as competências e habilida<strong>de</strong>s pretendidas (Quadro 11, p.69),<br />
n<strong>em</strong> mesmo se houve avaliação por parte dos acadêmicos ou, se as ativida<strong>de</strong>s<br />
avaliativas (Quadro 13, p.72), foram realizadas, mesmo s<strong>em</strong> consi<strong>de</strong>rá-las como<br />
avaliação; ou, ainda, se outro tipo <strong>de</strong> avaliação foi feita e se apenas parte das<br />
competências/habilida<strong>de</strong>s foram avaliadas, s<strong>em</strong> confirmação ou confirmações parciais<br />
<strong>de</strong> que houve ensino/ aprendizag<strong>em</strong>; ou mesmo, conclusões subjetivas <strong>de</strong> que se<br />
atingiu os objetivos, como po<strong>de</strong>mos observar:<br />
• D1: na conclusão do EF, A1 afirma:<br />
“No que diz respeito à tipologia do texto verificamos que eles não a sabiam i<strong>de</strong>ntificar<br />
[...] Quanto aos objetivos propostos para a regência do Ensino Médio, constata-se que<br />
foram alcançados. Os textos propostos <strong>de</strong>spertaram o interesse dos alunos, porque<br />
tratavam <strong>de</strong> t<strong>em</strong>as atuais e polêmicos. Verifica-se que os alunos expuseram suas<br />
opiniões, mas nota-se uma ‘ausência’ por parte dos alunos”.<br />
E nas consi<strong>de</strong>rações finais: “Conclui, ao final das regências, que apesar das<br />
dificulda<strong>de</strong>s encontradas, do pouco interesse dos alunos, os objetivos propostos<br />
foram atingidos.” Há, por parte <strong>de</strong> A1, uma contradição nas afirmações para o<br />
EM, inclusive, a “avaliação diagnóstica” não é mencionada. Para o EF o<br />
diagnóstico é <strong>de</strong> que os alunos não sabiam i<strong>de</strong>ntificar a tipologia textual.