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dissertação completa - Programa de Pós-Graduação em Letras - Uem

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textos, pois é no contexto que se caracteriza a prática <strong>de</strong> leitura significativa:<br />

“Diferentes objetivos exig<strong>em</strong> diferentes textos e, cada qual, por sua vez, exige uma<br />

modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leitura” (BRASIL, 1997b, p. 57); não se lê textos da mesma maneira e<br />

com os mesmos objetivos; textos diferentes com objetivos diferentes exig<strong>em</strong> leituras<br />

diferentes. É na interação entre as diversida<strong>de</strong>s que a leitura po<strong>de</strong> atingir o seu<br />

verda<strong>de</strong>iro sentido, como prática social e não apenas como prática escolar, <strong>de</strong>stituída <strong>de</strong><br />

sentido para o aluno, como os preenchimentos <strong>de</strong> fichas <strong>de</strong> leitura; respostas a um<br />

questionário, apenas <strong>de</strong>codificando do texto as informações. A leitura <strong>de</strong> um texto<br />

científico é diferente da leitura <strong>de</strong> um texto literário, que são diferentes da leitura <strong>de</strong> um<br />

manual <strong>de</strong> instrução. Mais uma vez, são os objetivos <strong>de</strong> leitura que a orientam.<br />

Além disso, alguns fatores <strong>de</strong>terminam a forma da leitura. Para Kato (2002),<br />

esses fatores são: a maturida<strong>de</strong> do leitor, a complexida<strong>de</strong> textual, o estilo individual e o<br />

gênero textual. Esses fatores influenciarão as estratégias <strong>de</strong> leitura utilizadas e<br />

conseqüent<strong>em</strong>ente a leitura. Menegassi (1990, p.53), citando Baker e Brown (1984),<br />

apresenta alguns aspectos que precisam ser observados pelo leitor para a escolha <strong>de</strong><br />

estratégias que lhes aju<strong>de</strong> no momento da leitura: conhecimento <strong>de</strong> si mesmo (<strong>de</strong> suas<br />

capacida<strong>de</strong>s), conhecimento da tarefa e conhecimento do texto (organização,<br />

estruturação). Contudo, esses são aspectos que apenas um leitor maduro po<strong>de</strong>rá<br />

observar.<br />

O papel do professor, segundo Kato (2002, p.136), é “fornecer materiais<br />

cognitivamente acessíveis e afetivamente a<strong>de</strong>quados para o educando e também provêlo<br />

com situações-probl<strong>em</strong>a que o levass<strong>em</strong> a ativar suas potencialida<strong>de</strong>s<br />

metacognitivas.” Porém, o que geralmente encontramos não são situações-probl<strong>em</strong>a,<br />

mas leituras-probl<strong>em</strong>a ou avaliações-probl<strong>em</strong>a.<br />

1.3.6. E a avaliação, como fica?<br />

A concepção construtivista <strong>de</strong> ensino/aprendizag<strong>em</strong>, correspon<strong>de</strong>nte, grosso<br />

modo, à visão interacionista <strong>de</strong> linguag<strong>em</strong>, consi<strong>de</strong>ra a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar o início<br />

do processo <strong>de</strong> ensino e aprendizag<strong>em</strong>, para levar <strong>em</strong> conta o que o aluno já sabe.<br />

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